Vídeo: 5 regras básicas para você planejar uma mudança de país
Especialista explica quais são os pontos que não podem ser esquecidos quando uma pessoa vai morar fora
Um levantamento do Ministério das Relações Exteriores mostrou que 4,59 milhões de brasileiros moravam no exterior em 2022. A tendência é que o número siga crescendo e a decisão de viver em um novo país é repleta de oportunidades e desafios. Para muitos, isso representa a realização de um sonho mas, sem o devido planejamento, essa experiência pode se tornar um pesadelo.
Por isso, Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, uma empresa especializada em assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, compartilha algumas dicas que garantem uma jornada migratória bem-sucedida.
"Morar no exterior é uma oportunidade única, mas requer um planejamento sólido. Cada detalhe, desde a documentação até a integração cultural, desempenha um papel fundamental nessa jornada", explica.
Passo nº 1
O primeiro passo antes de embarcar é estar certificado de que todos os documentos essenciais, como diplomas, certidões e contratos, estejam devidamente apostilados em conformidade com as normas do Apostilamento de Haia. Isso é crucial para garantir que sejam reconhecidos e aceitos para os processos burocráticos do novo país.
Além disso, é necessário um planejamento financeiro para imprevistos, custos de mudança e estabelecimento no exterior. Alguns lugares, como Espanha, podem exigir uma comprovação de renda em conta para que seu visto seja aceito, por exemplo.
Ter uma reserva financeira considerável garante a segurança nos primeiros meses após a chegada, proporcionando tranquilidade enquanto a pessoa se adapta à nova realidade.
Antes de solicitar um visto, compreender as diferentes categorias disponíveis e escolher aquele que melhor se adequa aos objetivos no país de destino é fundamental.
“Cada lugar possui regras específicas e critérios para cada tipo de permissão. Por isso, é fundamental alinhar sua escolha com seu plano de imigração”, acrescenta Leônia.
Entenda o país escolhido
Ela ressalta ainda a importância de investigar e compreender sistemas como de saúde, educação e previdência social do país escolhido. É preciso saber como acessar esses serviços e quais são os requisitos para se beneficiar deles, para que não haja surpresas. Da mesma maneira, conhecer as obrigações fiscais em relação ao país de origem e o novo lugar evita problemas legais para o imigrante.
Aprender sobre a cultura e o idioma do país de destino são também aspectos essenciais para uma boa adaptação. Familiarizar-se com os costumes locais e dominar a língua certamente facilitará o processo, tornando a experiência mais enriquecedora.
“Busque orientação especializada. Consultar um profissional de assessoria em imigração. Especialistas podem fornecer orientações personalizadas e ajudar a evitar armadilhas comuns”, conclui a especialista.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.