As rupturas doloridas, mas construtivas, da nova indústria
Novos comportamentos, tecnologias disruptivas, velocidade acelerada de informações e ações, novas gerações entrantes no mercado de trabalho em convergência – ou não! – com os mais experientes, mudanças constantes e globalizadas, além da grande preocupação mundial com a sustentabilidade – do planeta e dos negócios. O cenário industrial passa por um momento de transformação, que exige, do mercado e dos profissionais, uma nova forma de pensar, bem mais fora da caixa, com flexibilidade e disponibilidade.
A economia continua sendo alçada pela industrialização, mas agora em uma sociedade 5.0. Estamos falando de uma ruptura de conceitos que, provavelmente, causará dor no início, mas que a longo prazo, será responsável por mudanças significativas, como já vem acontecendo na chamada neoindústria: a indústria digital, humanizada, inovadora e limpa.
Essa quebra de paradigmas deve, a longo prazo, provocar melhorias coletivas, sustentáveis e perenes. Até lá, é preciso encontrar soluções que, de um lado, facilite e integre a digitalização e inteligência artificial nos processos industriais e, de outro, desenvolva pessoas para operá-los. Hoje, o que vemos, principalmente no Brasil, é uma geração que desvaloriza os cargos técnicos e operacionais. É certo que, com a tecnologia, a quantidade de pessoas nas operações industriais diminuiu consideravelmente, no entanto, ainda precisamos de profissionais especializados que saibam operar os novos equipamentos inteligentes.