Nubank no mercado de telefonia móvel pode impulsionar inovação
O Nubank avança para mais um setor: telecom. O banco digital agora tem uma licença MNVO (mobile virtual network operator) em parceria com a Claro.
O movimento foi recebido com certo ceticismo do mercado, com o Bradesco BBI apostando que pode ter sido um tiro n'água, como foi a tentativa da Porto Seguro nesse setor.
Segundo nota de Natalia Viri na revista Exame, nas contas da XP, o Nubank pode chegar a um market share de 7% em telefonia móvel nos próximos 3 anos, alavancado pelo baixo custo de aquisição e de servir os clientes, além de sua participação de 22% no mercado de recargas. O valor presente líquido da iniciativa pode chegar na casa dos US$ 650 milhões.
“Numa escala de ‘remoto, possível e provável’, achamos que é provável que algum nível de impacto vá ocorrer nos negócios de hoje [de telecom]”, afirmou o analista Bernardo Guttmann. "Diferentemente de outras MVNOs, que pagam apenas o aluguel, o Nubank fez uma parceria de revenue share que pode alinhar melhor os interesses e dar mais poder de preço ao roxinho."
Natalia lembra ainda que a grande dificuldade é que, no Brasil, a oferta de telefonia móvel vem crescendo nos combos com internet e serviços fixos, um produto que o Nubank não consegue oferecer.
Assista ao vídeo com Kathia Alves, especialista em telecom.