Vivo tem lucro de R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3%
Christian Gebara, CEO da Vivo, comentou os dados positivos e falou sobre as perspectivas de crescimento da empresa
Empresa apresentou resultados financeiros consistentes e crescentes no terceiro trimestre, com destaque para a receita e o lucro líquido
Os indicadores financeiros da Vivo apresentam resultados consistentes e crescentes no terceiro trimestre deste ano. O desempenho dos segmentos pós-pago e fibra, além da gestão operacional, garantiram à companhia uma receita de R$ 14 bilhões, um acréscimo de 7,1%. O lucro líquido vai a R$ 1,7 bilhão, com aumento de 13,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
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Em coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 6, Christian Gebara, CEO da Vivo, comentou os dados positivos e falou sobre as perspectivas de crescimento da empresa. Além dos dados vinculados ao resultado financeiro, Gebara deu destaque para o trimestre de reconhecimentos vivido pela companhia.
Ele destacou algumas premiações recebidas pela Vivo nesses últimos três meses, entre elas:
- Top 3 das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2024, na categoria Super Grandes (mais de 10 mil colaboradores), no ranking nacional do GPTW (Great Place To Work);
- 1º lugar nas oito categorias do ranking Institutional Investor - Latin America Executive Team 2024 na votação geral do sell side, incluindo Melhor Programa ESG;
- Prêmio Leaders League Compliance Awards, como melhor departamento de compliance: Telecom e Tecnologia;
- Prêmio Valor 1000, melhor em TI e Telecom.
Sobre a posição no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2024, Gebara comentou que é "um orgulho", mas apontou que certificação não veio como uma surpresa.
"É um foco importante da empresa. A gente tem trabalhado em três vertentes: ambiente, mente e corpo. E tudo isso somado a uma empresa livre, que dá oportunidade de trabalho para todos que estão aqui e tem uma capacidade enorme de retenção, porque as pessoas, geralmente quando entram na Vivo, poucos deixam a companhia", pontua o CEO.
"É um enorme orgulho estar no top 3 dentre as grandes empresas do país, à frente de muitas outras que são capital aberto como nós e que tem tamanho como o nosso. É satisfação, mas é parte fundamental da nossa estratégia, então não é uma surpresa. É realmente o resultado do nosso trabalho", completa.
Resultado financeiro em números
A receita do serviço móvel da Vivo alcançou R$ 9,2 bilhões, o que representa um crescimento de 8,8%, impulsionado, principalmente, pelo pós-pago, que faturou R$ 7,7 bilhões. Já o faturamento fixo registrou R$ 4,0 bilhões, enquanto a fibra gerou receita de R$ 1,8 bilhão, uma progressão de 14,0%.
"Nos últimos meses, aceleramos a expansão da infraestrutura, contribuindo para o crescimento da fibra e do pós-pago. A estratégia de combinar os dois serviços em uma oferta única, o Vivo Total, segue evoluindo e já ultrapassa a marca de dois milhões de assinantes", disse Gebara, que também ressalta o crescimento do 5G.
No trimestre, a Vivo investiu R$ 2,5 bilhões, direcionados, principalmente, ao reforço da rede móvel, com ênfase à expansão do 5G, presente em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, totalizando 394 municípios. A operadora lidera o mercado, com market share de 39,7% e 13,8 milhões de acessos, representando 16,6% de seus acessos móveis.
"No 5G, chegamos a 57% da população coberta. Também ampliamos as opções para nossos clientes acessarem um ecossistema diversificado de serviços digitais, que inclui desde empréstimos pessoais até soluções de saúde”, ressalta o presidente da Vivo, ao se referir ao Vivo Pay, plataforma 100% digital que consolida as soluções financeiras da companhia, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, parcela PIX, entre outros.
Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços totalizam R$ 450 milhões, com crescimento de 16,0%. Outro programa destacado por Gebara foi o Vale Saúde Sempre, que alcançou mais de 370 mil assinaturas desde o início da operação e mais de 50 mil consultas médicas, exames e procedimentos ao longo de 2024. Nos últimos 12 meses, a receita do segmento alcança R$ 48 milhões.
"Para nossos acionistas, essas iniciativas auxiliam para uma das maiores remunerações do mercado, com crescimento consistente e sustentável", pontou.
O EBITDA -- indicador financeiro bastante utilizado para avaliar empresas listadas no mercado de bolsa de valores -- evolui 7,4%, chegando a R$ 5,9 bilhões, com margem de 42,4%, influenciado pelo resultado da receita de serviço móvel e pelo controle de custos. Destaque também à geração de caixa operacional da empresa que, desde o início do ano, acumula quase R$ 10,0 bilhões, um crescimento anual de 12,0% e margem de 24,2%.
Sustentabilidade, inclusão, diversidade e educação
Em meio ao compromisso de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE), a Vivo afirma que 87% dos seus parceiros contabilizam suas emissões e/ou possuem metas de redução de GEE.
No quesito diversidade e inclusão, a operadora aponta a criação de mais de 50 vagas para o programa Mulheres de Fibra e a reserva de 50% das vagas do programa Jovem Aprendiz para talentos negros. O trimiestre também marcou os 25 anos da Fundação Telefônica Vivo, celebrado em outubro.