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Wall St tem forte queda com aumento das preocupações sobre comércio

4 abr 2025 - 11h59
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Wall Street caía acentuadamente pela segunda sessão consecutiva nesta sexta-feira depois que a China impôs novas tarifas sobre todos os produtos dos Estados Unidos em resposta às taxas do governo Trump, ampliando a guerra comercial global.

O Nasdaq caía 3,69%, para 15.940,08 pontos, perdendo 20% em relação à sua máxima recorde de fechamento, atingida em dezembro. Se o índice fechar abaixo dessa marca, isso confirmará um "bear market".

A guerra tarifária enviou ondas de choque pelos mercados financeiros globais e aumentou os temores de uma desaceleração econômica, com o banco de investimentos JP Morgan prevendo uma chance de 60% de a economia global entrar em recessão até o final do ano, acima dos 40% anteriores.

O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira que adotará tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos dos EUA a partir de 10 de abril, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, elevou as barreiras tarifárias ao seu nível mais alto em mais de um século nesta semana.

Empresas chinesas com ações listadas nos EUA despencavam, com a JD.com e a Alibaba caindo quase 8,5% cada e a Baidu perdendo 7,6%.

As empresas com exposição à China também caíam de forma generalizada, com megacaps como a Apple caindo 4,7%, a Nvidia perdendo 3,4% e a Amazon.com recuando 6%.

"Estamos começando a ver a inevitável retaliação dos parceiros comerciais globais dos Estados Unidos. O risco é que isso transforme um susto de recessão em uma recessão completa", disse Ben Laidler, chefe de estratégia de ações do Bradesco BBI.

O Dow Jones Industrial Average tinha queda de 2,95%, para 39.348,79 pontos, caindo 10% em relação ao seu fechamento recorde e em vias de confirmar uma correção. O S&P 500 caía 3,3%, para 5.216,99 pontos.

O índice CBOE de volatiliade, conhecido como o medidor de medo de Wall Street, atingiu seu nível mais alto desde agosto de 2024, com 37,66 pontos.

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