WEG vai equipar usina da Orizon de geração de energia a partir do lixo, a 1ª do Brasil
A WEG irá fornecer equipamentos para a usina de geração de energia a partir da recuperação energética do lixo, um projeto pioneiro da Orizon no país que entrará em operação em 2027, disseram as empresas à Reuters nesta terça-feira.
O contrato, cujo valor não foi informado, prevê o fornecimento pela WEG de conjunto turbogerador de 20 megawatts (MW) de capacidade -- composto por uma turbina a vapor de condensação com tecnologia de reação, redutor turbo e gerador síncrono linha ST 41 --, além de unidade hidráulica, painéis com sistemas de proteção e controle e demais serviços.
Os equipamentos serão produzidos em Jaraguá do Sul (SC) e Sertãozinho (SP), e a empresa Interunion será a integradora responsável pela instalação deles na planta da Orizon.
Contratada em leilão realizado pelo governo em 2021, a usina da Orizon, classificada como uma unidade de recuperação energética (URE), processará resíduos sólidos do sistema de coleta de lixo dos municípios de Barueri, Carapicuíba e Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo.
O lixo será matéria-prima das caldeiras antes de se transformar em energia elétrica despachável em uma unidade de 20 MW de capacidade em Barueri, suficiente para atender o consumo de energia de cerca de 320 mil pessoas por ano. A Orizon está investindo 550 milhões de reais no empreendimento.
"O grupo Orizon está construindo a primeira planta de 'Waste to Energy' do Brasil. A unidade entrará em operação em janeiro de 2027, e contribuirá para a destinação adequada dos resíduos, já que a região é altamente adensada em termos populacionais, com ", disse Milton Pilão, CEO da Orizon, em nota.
Paulo Sinoti, diretor da WEG Energia, reforçou o pioneirismo da iniciativa e disse que o acordo reforça o compromisso da companhia em contribuir cada vez mais para um mundo mais eficiente e sustentável.
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
