Nossa Senhora dos Navegantes (Nossa Senhora das Candeias)
A designação Nossa Senhora dos Navegantes, originou-se no século XV, com a navegação dos europeus, especialmente dos portugueses. Aqueles que viajavam, pediam proteção à Nossa Senhora, para retornarem salvos à pátria. O simbolismo da mulher corajosa e orientadora dos viajantes, fez com que Maria fosse vista como uma eterna vencedora dos inimigos das tempestades. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão fluvial no Brasil. Também conhecida pelos devotos como festa de Nossa Senhora das Candeias é comemorada desde o século IV, substituindo os ritos pré-cristãos da fertilidade. Candeias são pequenos aparelhos de iluminação, suspensos por um prego, com recipientes de folha-de-flandres, barro, ou outro material, abastecidos com óleo, no qual se embebe uma torcida. Segundo a lei mosaica, todo filho varão deve ser apresentado no Templo após quarenta dias do seu nascimento, onde a mãe é submetida a um ritual de purificação. Nossa Senhora se submeteu a essa lei, apresentando o menino Jesus no Templo Sagrado. Esta festividade dos luzeiros foi denominada "Candeias", porque ainda hoje percorre-se o caminho que Maria fez até o Templo. Os fiéis seguem em procissão, levando nas mãos velas acessas. Nossa Senhora das Candeias é a padroeira dos alfaiates e das costureiras. História de Iemanjá Festa de Iemanjá Oração de Nossa Senhora dos Navegantes
(extraído do livro Virgem Maria, a rainha dos anjos, de Monica Buonfiglio)
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