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COLUNA DA MONICA
Quinta-feira, 22 de junho de 2006
O perigo dos fãs na Copa

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São 64 jogos de futebol, 736 jogadores inscritos, 15.000 voluntários que se esmeram para atender três milhões de torcedores e 14.000 seguranças que trabalham discretamente nessa Copa.

Mesmo assim, tem muita gente preocupada. Um relatório feito pela segurança dos estádios apontou 21 partidas de alto risco (atentado) ou risco moderado (manifestações de fãs). Neste último caso, quando o Brasil estiver em campo.
A palavra fã deriva de fanático, fanaticus (aquele que pertence a um templo) e significa culto à alguém (ou a alguma coisa), intolerância, exaltação exagerada e dedicação excessiva.

No dia 13 de junho na estréia do Brasil x Croácia um torcedor croata invadiu o gramado durante a partida.
Fãs invadiram o campo durante o treino da nossa seleção. Até mesmo o príncipe William já se revelou fã do jogador da Inglaterra, Crouch. No dia 19/6 um suíço invadiu o campo para festejar a vitória. E a cada dia, uma nova manchete destaca a proeza de um fã.

O fã é levado pela emoção e por isso, quanto mais baixa for sua auto-estima, mais valoriza seu ídolo.

O fanático acha que sua missão é "servir" seu ídolo e por isso, dedica à ele total atenção. O importante não é apenas a adoração, mas ser uma espécie de clone. Alguns, afirmam que tem uma ligação telepática com seu ídolo.
Em alguns casos, prefere deixar a família e a escola para acompanhar a pessoa que mais ama de perto.

Ele acha que é um escolhido e tem convicção nisso. Na maior parte do dia, seu pensamento tem apenas um foco.
Como identificar um fanático: sempre impõe suas idéias, vive discursando, não interessa o diálogo (a troca de idéias) e não deixa que alguém coloque em dúvida qualquer coisa que ofenda a figura do seu ídolo. Ele vê no seu time (ou no seu ídolo) uma projeção que nada mais é do que uma ilusão, já que foge da realidade.

Nós sabemos que Ronaldinho Gaúcho é uma estrela, a que mais brilha na constelação. As atenções estão concentradas nele e uma pessoa normal fica feliz com isso. Mas, a preocupação de muita gente, especialmente das pessoas que estudam sobre a espiritualidade é a de transformarem um grande atleta em um deus.

Como qualquer loucura é justificada "em nome do amor", o final pode não ser como em um contos de fadas.

Monica Buonfiglio/Especial para o Terra

 
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