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Você acredita que ao visitar um lugar, pode ter sua saúde restabelecida? Que morar na praia ou no campo pode agravar um problema de saúde?

Se o homem faz parte do meio ambiente, pode ser influenciado pelo clima do lugar onde habita. E, de acordo com seu corpo e suas limitações físicas, o lugar onde ele mora pode prejudicá-lo ou beneficiá-lo.

A isto chamamos de climatoterapia, um método terapêutico que procura curar as enfermidades através da exposição climática adequada para cada pessoa.

A climatoterapia é um estudo que existe há muitos anos e que pode ajudar o ser humano a acelerar os processos de cura. Ela faz associações com a situação geográfica, composição do solo, condições atmosféricas, grau de umidade, pureza do ar, irradiações solares, ventos etc.

Sabemos que o clima pode interferir positivamente ou não nos seres humanos e que pode provocar sensações de tonicidade, calmante, estimulante ou depressão.

Por exemplo: uma pessoa que sofre de reumatismo não pode viver ou permanecer muito tempo em uma região de solo argiloso. Por ser impermeável à água, torna o ambiente úmido. Neste caso, seria mais indicado que ela habitasse uma zona de solo arenoso, permeável à água e relativamente seco.

As planícies favorecem as pessoas que se recuperam de algum distúrbio nervoso ou desequilíbrio psíquico. Beneficia também as pessoas que sofrem de problemas respiratórios.

Se você mora em uma região montanhosa, terá fortalecido seus movimentos respiratórios e cardíacos. Com isso, seus glóbulos vermelhos serão estimulados.

O clima da montanha é benéfico para as pessoas que estão se recuperando de enfermidades de longa duração e que sofrem de estresse ou da anemia.

Se a região for seca, mas ensolarada, favorece quem sofre de asma ou bronquite crônica. Quem mora em um lugar cujo clima é marinho, se beneficiará da exposição ao ar, bem como das radiações solares. Além disso, os banhos de mar são revigorantes.

Morar na praia promove a desintoxicação, melhora o funcionamento do intestino, ativa a circulação sangüínea e a diminuição do ritmo das contrações cardíacas, além de estimular os movimentos respiratórios e a oxigenação geral do organismo.

Monica Buonfiglio/Especial para o Terra