Reconheça o fim de uma relação
Se a alma entende que já evoluiu e não sente mais a necessidade de ficar ao lado de uma pessoa, é provável que se peça um tempo ao outro, algo difícil de dizer. Mas isto acontece, faz parte da vida. Quem ouve fica perdido e não entende como a pessoa amada pôde mudar tanto a ponto de ficar irreconhecível. Mas quem alguma vez não se desapaixonou? Quem já não mergulhou de cabeça no problema, na tentativa de entender o que está se passando? A morte de uma relação amorosa começa quando um deles se queixa aos familiares ou amigos. É o primeiro sintoma do final de um relacionamento. Os sintomas seguintes estão relacionados ao fato de não terem assunto para conversar, o silêncio fica incômodo, ocasionando brigas, deixando-os emburrados, recuperando o bom humor fora de casa. Além disso, as relações sexuais são muito esporádicas, os beijos e abraços espontâneos e entusiasmados, coisa do passado. Atitudes simples, como deixar a caixa de leite vazia na geladeira, ouvir pela centésima vez a mesma história, uma ofensa fora de propósito ou algum tipo de indiscrição, são motivos para brigar e indícios de que o relacionamento não tem a menor possibilidade de prosseguir. Quando alguém pede um tempo, é melhor fazer o que o outro quer, para não sofrer tanto, já que ninguém é dono de ninguém. Quando um relacionamento precisa de um tempo, ficamos procurando desculpas e culpando o outro pelo rompimento. Nesse instante não podemos esquecer que, se o relacionamento terminou, não era de almas gêmeas. Tinha mesmo que terminar. Existe alguém no mundo que não passou por situações ruins? Creio que não. Os cabalistas dizem que chegar ao fim de um relacionamento amoroso faz com que o "reservatório de felicidade" fique bem cheio. A perda, para um perdedor que se subestima porque acredita não ser capaz de manter um relacionamento, é terrível. Não crie seu próprio inferno. Aja com grandeza. Após a perda, vida nova! Renove-se e seja feliz!
Monica Buonfiglio/Especial para o Terra
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