Roer unhas é uma forma de conter a agressividade
Para a maioria das pessoas que rói unhas, esse hábito (cientificamente conhecido como onicofagia) é uma compulsão que foge ao controle e um indicativo de ansiedade. Na visão espiritualista, porém, roer unhas é uma forma que o ser humano encontra de reduzir a própria agressividade. Para explicar essa relação, é só entender a função das garras dos animais. Os animais usam suas garras como "arma" de proteção e ataque. Para os psicólogos Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke, autores do livro A doença como caminho, o ser humano que rói suas unhas deseja, inconscientemente, fugir do combate. Ele tem medo do quanto pode ser agressivo nesse momento, por isso acaba "roendo" suas armas. Quando faz isso, reduz um impulso agressivo e natural, sem que perceba. A mulher rói mais as unhas do que o homem. Assim, ela controla mais a agressividade do que o sexo oposto e também manifesta a falta de espaço para expressar sua raiva em algumas ocasiões. Quando o "roedor" aprende a defender-se psiquicamente e, dessa maneira, não mais se curva aos desejos dos outros, a onicofagia perde o sentido. O correto seria fazer com que as pessoas próximas não questionassem nem criticassem aquele que rói as unhas. Assim, a pessoa pode fazer uma auto-análise de seu comportamento e até exteriorizar um eventual sentimento de raiva ou mágoa, eliminando a necessidade de roer as unhas..
Monica Buonfiglio/Especial para o Terra
|