Unicórnio é o sÃmbolo da alma
O unicórnio é o sÃmbolo do poder da alma, nos estudos espiritualistas, e está associado ao luxo, à pureza da alma, à força e à boa sorte. Embora seja um animal mitológico, contido apenas nas histórias e lendas, ele aparece em quase todas as culturas, simbolizando as qualidades que o ser humano ainda precisa ter: retidão e paz de espÃrito para conquistar seu caminho evolutivo. Há registros sobre os seus poderes desde 398 a.C., quando alguns viajantes relataram ter avistado unicórnios em paÃses distantes, do Oriente. A descrição foi de um animal com corpo de cavalo, patas traseiras de uma gazela, rabo de leão, barbas de bode e o mais impressionante: da sua testa saÃa um chifre torcido e retorcido com a virtude mágica de descobrir a presença de venenos, e conferir a longevidade - motivo pelo qual era procurado com afinco. Ele figura em diversos desenhos contidos nos livros de tratados alquÃmicos por representar num único ser, a reunião dos opostos. Os alquimistas viam no unicórnio a imagem do hermafrodita, um ser que transcende a própria sexualidade. Quando estavam prestes a realizar uma grande descoberta, os mestres desenhavam um unicórnio, como uma espécie de guardião desta informação. Na Idade Média, os poderes medicinais do chifre do unicórnio constavam na lista dos remédios aprovados pela Sociedade Inglesa de Medicina. Seu preço era exorbitante; os comerciantes justificavam que "esse animal vivia na Ãndia e era muito difÃcil a sua captura". Neste mesmo perÃodo, foi transformado em sÃmbolo da virgem fecundada pelo EspÃrito Santo. Na China, o nome do unicórnio é Ki lin, sÃmbolo da boa sorte. Essa designação representa o masculino-feminino, o yin e o yang, uma caracterização também aceita no Ocidente. O unicórnio seria uma variante do dragão (sÃmbolo que representa o senhor da chuva que luta contra o sol, responsável por secas e calamidades) que nasceu das nuvens (inconsciente) e sempre anuncia as chuvas da abundância (limpeza).
Monica Buonfiglio/ Especial para o Terra
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