Envelhecer é um sinal de sabedoria e virtude, pois simboliza o acúmulo da experiência e da reflexão; faz parte da nossa vida, e é um processo que se inicia no momento em que nascemos. Estatísticas mostram que muitas pessoas estão vivendo mais de 80 anos, beneficiadas por melhores condições de vida.

Existem variações: no Canadá, Itália, Espanha e Estados Unidos a expectativa é de aproximadamente 77 anos; já em Serra Leoa e no Saara Ocidental não chega aos 43 anos e em Vilcabamba, no Equador, os idosos passam dos 100 anos.

Alguns cientistas afirmam que os genes são um dos principais fatores no processo de envelhecimento. O DNA das células contém instruções para programar a morte de um indivíduo quando o seu poder de reprodução acaba.

Nosso corpo libera uma grande quantidade de compostos bioquímicos chamados "radicais livres", que são responsáveis pela degeneração das células. As substâncias eficazes para derrotar esses resíduos estão nas vitaminas C, E, e nos betacarotenos. Atualmente, o idoso não fica de braços cruzados esperando o desconhecido chegar; busca alternativas em grupos especializados na terceira idade: dança, canta, exercita-se através de ginástica e estuda. A fraqueza do corpo físico não impede que mantenha tais atividades.

No Japão, o idoso é o símbolo da sabedoria. A cada ano, seu aniversário é festejado de forma solene. Quando faz 40 anos, comemora o início da velhice. Aos 61 anos, a conclusão do ciclo dos 60. Aos 70 é a idade rara, aos 77 anos, alegre longevidade e aos 88 anos, a longevidade do arroz.

Na China não é diferente: os mais velhos também são honrados. A tradição desse país conta que Lao-Tse nasceu de cabelos brancos - como um velho - originando seu nome que significa "Velho Mestre".

Tanto os índios quanto os ciganos, também têm um respeito superior pelos mais velho. Sempre procuram seus conselhos, pois os jovens acreditam que a idade madura traz o conhecimento de forma tranqüila e sábia. Respeitar e amar a geração da terceira idade, é um grande passo para obtermos a grande sabedoria.

Monica Buonfiglio