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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA
06 de fevereiro de 2001
Inteligência emocional

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Está acontecendo algo inédito. Nossa mente está entrando em uma nova fase, tornando-se ciente da evolução. Nunca uma cultura se propôs a fomentar o conhecimento como agora. Hoje sabemos que o uso das capacidades intelectuais não está confinado apenas à elite.

Portanto devemos prestar atenção em tudo, facilitando a percepção, reforçando a memória, acelerando o ritmo de aprendizado que ajuda na integração entre os dois hemisférios cerebrais, promovendo a coerência entre as regiões velhas e novas.

Use mais a intuição; saiba que ela não está separada do intelecto. Podemos dizer até que a intuição abrange o intelecto. A pesquisa do cérebro está revolucionando a diferença da percepção dos indivíduos do sexo masculino e feminino.

Deveríamos, desde cedo, ser estimulados em nossas capacidades naturais. Em outras palavras: um menino que joga futebol muito bem, pode ter dificuldades em realizar uma operação matemática e isso não quer dizer que seja menos inteligente.

Cada uma das múltiplas inteligências são fundamentais, mas infelizmente, os educadores e os pais, descrevem a criança simplesmente como "inteligente ou não" pelo resultado de uma equação matemática. Atualmente o Quociente Emocional (QE) de uma pessoa é mais importante que o Quociente de Inteligência (QI).

Existem sete tipos de inteligência emocional:

Lógico-matemática: capacidade de raciocínio lógico e compreensão dos modelos matemáticos. Ex.: Cientistas.

Lingüística: é o domínio da linguagem verbal e a habilidade para lidar criativamente com as palavras. Ex.: oradores, professores, políticos, radialistas, etc.

Espacial: capacidade de manobrar e operar utilizando o sexto movimento, localização e direção. Ex.: Comandantes na aeronáutica, exército e marinha.

Musical: Domínio da expressão através dos sons. Mozart a possuía em alto grau.

Corporal-Cinestésica: capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos explorando os movimentos do corpo inteiro ou partes dele. Ex.: Jogadores de Futebol, --Pelé, Ronaldinho, etc.

Interpessoal: relaciona-se com os outros, entendendo suas reações, gerando empatia. Ex.: Apresentador de TV.

Intrapessoal: habilidade de administrar sentimentos e emoções a favor dos próprios projetos. Grande capacidade de autocompreensão e automotivação. Ex.: Ghandi, líder espiritual.

Para a Inteligência Emocional, o menos relevante é o grau de escolaridade; o fundamental é sentir, emocionar-se como pessoa e não apenas teorizar as emoções.

E você? Identificou o seu tipo de QE?

Monica Buonfiglio