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Pessoas de todo o mundo viajam ao Peru no mês de abril, para conhecerem a mística cidade de Machu Picchu. Para os peruanos, Machu Picchu traz boas recordações de um época em que o Peru era rico, com uma civilização avançada e poderosa: os Incas.

Quem ainda não pôde ir, está perdendo uma das últimas chances de ver Machu Picchu ainda intacta. Segundo geólogos japoneses da Universidade de Kioto, este sítio arqueológico corre sério risco de desabar do alto de seus 2.500 metros. Utilizando sensores subterrâneos, eles descobriram que o solo da cidadela se move um centímetro por mês em direção ao abismo. A erosão foi causada, principalmente, pelos 300.000 turistas que visitam anualmente as ruínas.

A civilização inca possuía uma organização social perfeita. Mesmo com o crescimento da população, não faltava alimento. Eles possuíam um eficiente sistema agrícola, conseguindo abastecer toda a população. Os incas gostavam muito de construir edifícios que se integrassem a paisagem. A arquitetura era formal e simples, mas de uma perfeição incomparável.

Desta época, o que se tem são histórias, lendas, ruínas e uma única cidade habitada, a Cuzco. Existe um caminho que foi construído há mais ou menos quinhentos anos, que até hoje continua autêntico. Atualmente, a população desta região vive do artesanato e do turismo. Quando os turistas chegam a Cuzco, a expectativa cresce para conhecer Machu Picchu. No caminho, passam pelo mirante Intipunku, onde se pode observar toda a arquitetura da cidade.

O descobridor foi o arqueólogo americano Hiram Binghan, há oitenta e cinco anos. Ele era um estudioso sobre a história da América Latina. Na verdade, buscava da cidade de Vilcabamba, pois era neste local que os incas ficavam, antes da colonização espanhola. Embarcou em uma locomotiva em busca do coração dos Andes e encontrou Machu Picchu, que pode ser considerado o emblema do Peru, onde a alma jamais envelhece e tudo é eterno. A melhor época para visitá-la é de abril a setembro, que apesar do frio intenso, quase não chove nesta época do ano, facilitando assim o passeio.

Monica Buonfiglio