17 de abril de 2002
Como revelar Deus às crianças?
Os
Querubins, uma das qualidades angélicas, ancoram em nossa casa, através
da presença de uma criança. A idéia da infância está
nos ensinamentos do Evangelho: "Em verdade vos digo, aquele que não
receber o Reino de Deus como criança, não entrará nele".
A infância é o maior símbolo da inocência,
da simplicidade e da espontaneidade. Na tradição cristã,
os anjos são muitas vezes, representados como crianças em sinal
de pureza. A imagem de uma criança - através de quadros, esculturas
e sonhos -, indica uma vitória sobre a complexidade e ansiedade, como também,
a conquista da autoconfiança.
De acordo com a Angelologia, os anjos ficam ao lado das crianças,
envolvidos por sua aura, ou corpo astral, até os oito anos. Aos poucos,
os cinco sentidos vão se apurando e o cotidiano com a vida material passa
a ser mais direta. Nos Estados Unidos, foi realizada uma pesquisa onde constatou-se
que 10% das crianças analisadas tinham uma percepção extrasensorial;
uma enorme facilidade de produzir fenômenos como a telepatia - capacidade
de sentir os sentimentos das pessoas ou mesmo de ler os pensamentos. Jung definiria
como sincronicidade.
Com certeza você já notou que as crianças
adoram brincar com seus amiguinhos invisíveis, especialmente as meninas.
Podemos afirmar que algumas delas têm clarividência, e, geralmente,
esses amigos invisíveis são os seres angélicos. É
importante que o adulto haja naturalmente com essa sensibilidade. Quando ela atingir
nove anos, isso desaparecerá, transformando-se num canal aberto chamado
sinceridade e boa conduta.
Como orientar a criança quanto à existência
de Deus? A relação deve ser espontânea, mas, infelizmente,
alguns adultos aproveitam para amedrontá-la, associando a idéia
de que Deus é punitivo. E dessa maneira, ela se tornará um adolescente
repleto de dúvidas. O correto é dizer que Deus dá segurança
e que influencia beneficamente a vida da criança, além de consolar
o seres humanos nos momentos dolorosos. Uma boa orientação faz com
que a criança, na fase adulta, tenham um forte sentimento de justiça
e moralidade.
Monica Buonfiglio
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