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Palavra derivada do grego ektos e plasma, o ectoplasma é um material quase físico, uma substância sutil transformada em uma substância física quando emanada de algumas pessoas chamadas "médiuns". O fenômeno foi investigado pela primeira vez em 1894 por Charles Richet. Ele designou dois diferentes nomes para o fenômeno: psicoplasma ou teleplasma. A designação ectoplasma apareceu apenas no final do século XIX.

A materialização do Ectoplasma pode ser precedida de um vapor que sai dos poros do médium. A substância pode ser pesada em uma balança se assemelhando à uma massa de pão. Sua coloração é branca e o cheiro é próximo do ozônio. Em ambientes escuros, o ectoplasma pode envolver o corpo do médium e, exposto à luz, chega a estalar violentamente em volta do corpo, evaporando-se.

O ectoplasma pode ser classificado em dois tipos:

Nebuloso: A imagem não tem consistência. A substância se manifesta em forma de névoa, luminosa ou não.

Pastoso: Chega a sair das extremidades das mãos e dos pés além dos orifícios do médium.

Em 1920, numa sessão mediúnica, verificou-se o ectoplasma de um médium: ele se apresentava como gotículas gelatinosas e grudentas que pingavam dos orifícios do rosto e da parte inferior do seu corpo. O mais impressionante é que o ectoplasma era projetado através da roupa, sem sujá-la.

Em alguns materiais documentados, a substância chegava a assumir certas formas, parecidas com personagens históricos. Muitos pesquisadores desejam acreditar que por trás dos fenômenos de teleplastia há fraudes dos médiuns. Assim como em outras variantes dos temas espiritualistas, existem impostores.

Mas como explicar as fotografias obtidas com o uso de raios ultravioletas que detectaram centenas de imagens? Estes casos, portanto, não deixam margens para a dúvida. A teleplastia é uma capacidade paranormal do médium em materializar fluidos para fora do corpo, comprovando que a energia presente nos seres humanos existe e pode ser comprovada através de experiências realizadas em todo o mundo.

Monica Buonfiglio