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Vale a pena esperar até a Black Friday para fazer as compras?

Especialistas apontam que, entre os cuidados a se tomar, estão a programação de gastos e o cuidado com a chamada "Black Fraude"

3 nov 2022 - 16h34
(atualizado às 18h15)
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Compras por impulso potencializam gastos em excesso na Black Friday – Foto: Shutterstock
Compras por impulso potencializam gastos em excesso na Black Friday – Foto: Shutterstock
Foto: Finanças e Empreendedorismo

Os consumidores brasileiros já estão preparando suas "listinhas de compras" para aproveitar as promoções da Black Friday. Mas afinal, vale a pena esperar até o dia 25 de novembro, ou é possível adiantar as compras às vésperas da data e aproveitar os descontos antecipados? Para os especialistas ouvidos pelo Estadão, no pré, ou pós, o importante é se programar na hora de gastar.

Enquanto nos Estados Unidos as promoções ficam concentradas na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, no Brasil, ao importar a data de compras, o varejo nacional decidiu expandir um pouco mais o período e transformar a Black Friday, em um "Black November", ou seja, um mês inteiro de promoções.

Um ponto comum na avaliação dos especialistas é a necessidade de programação, mas, nem por isso, é impossível aproveitar as promoções com uma, ou outra compra por indulgência. "Para aproveitar a data e não ficar fora, o importante é reservar um 'dinheirinho' para isso, assim não atrapalha a vida financeira", garante o educador financeiro da SuperRico.

Itens separados no 'carrinho de compras'

De acordo com um levantamento da plataforma de monitoramento BuzzMonitor, que leva em consideração dados de publicações feitas nas redes sociais sobre a data, para a edição deste, atualizar o guarda-roupas é o principal desejo dos consumidores, já que em 11,93% das publicações, os usuários mencionaram o desejo de comprar por roupas novas na Black Friday. Entre os itens mais mencionados nas postagens estavam livros (5,53%), carros (3,64%) e aparelho de leitura Kindle (2,49%)

Ainda segundo o levantamento da BuzzMonitor, nomes como Shein, Shopee e Amazon são os mais mencionados pelos internautas nas publicações sobre desejos de compra durante a data de promoções.

Estratégia é adiantar as promoções

Para aumentar o número de vendas durante todo o mês, gigantes do marketplace como AliExpress e Magazine Luiza se organizaram para fisgar os clientes bem antes do dia 25 de novembro.

Para a varejista brasileira, as promoções que antecedem a Black Friday estão de olho nos consumidores que querem trocar o aparelho de TV antes do início dos jogos da Copa do Mundo no Catar, programados para iniciar no próximo dia 20 deste mês. O diretor de marketing da empresa, Bernardo Leão, explica que além das ofertas antecipadas no site, a estratégia da varejista deve ser multicanal, abrangendo as vendas feitas nas lojas físicas. "Nossa expectativa de vendas de televisores é muito grande, por causa do mundial. Mas outros itens relacionados, como álbuns de figurinha e bolas oficiais também estão no radar", afirma.

No caso do gigante chinês, fora as promoções do dia 25 de novembro, o marketplace se adiantará nas os descontos nas compras para o evento 11.11, ou, o Dia dos Solteiros, que no Brasil ficou conhecido como a "Black Friday Chinesa". Conforme divulgado pela companhia, em 2021, o AliExpress movimentou US$ 84,5 bilhões, em mundo todo, nas vendas na data que antecede a promoção de origem norte-americana.

Estadão
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