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São João do Maranhão começa com bois, santos, cores vivas e brilhantes; veja

Festa Maranhão de Reencontros dá às boas-vindas aos festejos juninos de São Luís

5 jun 2024 - 11h34
(atualizado às 16h39)
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Os amantes dos festejos juninos não precisam esperar mais, pelo menos no Maranhão. A prévia do São João do Maranhão 2024 começou com o projeto Reencontros no dia 19 de maio.

Foram três domingos com diversas atrações juninas, brincadeiras e muita cultura. Realizado na Concha Acústica Reynaldo Faray, na Lagoa da Jansen, em São Luís, o evento encerrou no último domingo, 2.

Pai Chico, Mãe Catirina, Boi, Patrão, Vaqueiros, Indígenas, Caboclos e Cazumbás animavam ainda mais o público que aguardavam os grupos Boi de Sonhos, Boi de Morros, Boi de Nina Rodrigues e Boi Brilho da Ilha se apresentarem.

Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Foto: Foto: Miguel Viegas/Especial para o Terra

Não faltou alegria na apresentação dos grupos folclóricos, que chamaram ainda mais atenção pelas indumentárias com cores vivas e brilhantes, cheias de bordados feitos à mão com desenhos homenageando diversos santos. Os chapéus com fitas coloridas com mais de um metro de comprimento e os indígenas com vestimentas coloridas, plumagens, adereços e pinturas corporais deram ainda mais vida ao espetáculo.

O início se deu com a apresentação do Tambor de Crioula Oriente. As coreiras (dançarinas) rodopiavam suas saias de chitão florido no ritmo do toque dos tambores, despontavam no telão, que parecia desnecessário para a quantidade de pessoas na área externa.

Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Foto: Foto: Miguel Viegas/Especial para o Terra

Mas, no lado de dentro da Concha Acústica, foi fácil entender a utilidade do telão de alta resolução. Com capacidade para receber mais de duas mil pessoas, o espaço interno estava lotado. E era somente a primeira atração da noite.

A cada hora, mais pessoas chegavam. Famílias, idosos e crianças --muitos vestidos a caráter com chapéus de palha e saias rodadas como as das dançarinas do Tambor de Crioula, e, claro, suas matracas no pescoço-- entraram no clima da festa, que já tradição no São João do Maranhão. 

Na última apresentação da noite, com o sotaque da Baixada e seus cazumbás, personagem mascarado com chocalho na mão e vestes coloridas, o Boi Unidos de Santa Fé encerrou o evento mostrando a força dessa tradição. A Concha Acústica se manteve lotada com o público dançando e cantando "...adeus morena, eu já vou me retirar. Mas levo saudade de você por não poder te levar."

Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Boi de Morros no projeto Reencontros no Maranhão
Foto: Foto: Miguel Viegas/Especial para o Terra
Fonte: Redação Terra
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