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Verão: saiba a diferença entre protetor solar físico e químico

empresária Soraia Zonta, que em 2010 abriu sua marca de cosméticos após sofrer alergias severas durante anos, explica a diferença

16 fev 2023 - 10h30
(atualizado às 19h34)
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Você sabe qual tipo de protetor solar usa: o químico ou o físico? Muita gente não parou para pensar nisso, mas se você tem problemas de pele decorrentes dos produtos que utiliza, deve prestar atenção no que passar na pele. A empresária Soraia Zonta, que em 2010 abriu sua marca de cosméticos após sofrer alergias severas durante anos, explica a diferença.

Soraia Zonta
Soraia Zonta
Foto: Divulgação / Elas no Tapete Vermelho

"A proteção química, essa que você vê comumente por aí, como o nome diz, interage quimicamente com a pele. Por isso a necessidade de ser passada 20 minutos antes de sua exposição ao sol. Já a proteção física, como o nosso protetor solar, feito com ingredientes naturais, produz uma barreira física na pele, tal qual um boné ou uma camiseta", explicou a dona da Bioart, localizada na Grande Florianópolis.

Segundo ela, tudo o que é físico é o mais indicado pelos profissionais de saúde já que não possui contraindicações e nem causa poluição ambiental. "Quem tem melasma alimenta sua condição usando protetores comuns químicos. Estes são dados de novas pesquisas sobre proteção solar japonesas que infelizmente nem todos dermatologistas têm alcance", disse Zonta.

Os protetores físicos, também conhecidos por bloqueadores solares, são feitos com minerais, menos ou nada agressivos à natureza. Os produtos químicos são tão agressivos, que Estado do Havaí, nos Estados Unidos, foi o primeiro a proibir tais produtos, como forma de proteger os corais do oceano. A ilha possui 80% de todos os corais dos Estados Unidos. E os produtos levados pelas águas do mar constituem uma ameaça à vida marinha, incluindo os corais.

Além da alergia severa que teve, Soraia abriu a Bioart também por conta de sua preocupação com questões ambientais e éticas, como poluição invisível dos oceanos, rios e crueldade animal gerada a partir do consumo de cosméticos tradicionais e tóxicos. Segundo ela, a indústria tradicional de beleza gera muitos problemas invisíveis à natureza.

"Não pense que o produto que você usa para no ralo. Vai pros rios, para a terra e volta para a gente em forma de comida, de água", lembrou ela em 2021, em vídeo exclusivo ao "Elas no Tapete Vermelho", contando sua trajetória como empreendedora (veja abaixo). A catarinense é a primeira mulher com empresa de cosméticos do Brasil a adotar modelo de negócios sustentável, recomendado pelas Nações Unidas. Todos os produtos são veganos e com controle de qualidade de toda a cadeia produtiva.

Protetor solar físico
Protetor solar físico
Foto: Divulgação/Bioart / Elas no Tapete Vermelho

"A biocápsula de calêndula, presente no nosso protetor solar, dispõe de tecnologia inovadora, que possui o gatilho de liberação dos ativos na junção da camada da derme com a epiderme, promovendo eficácia de tratamento durante o período de oito a 12 horas após a aplicação do produto. O ingrediente possui efeito calmante, cicatrizante e antibacteriano. Temos muito orgulho em participar com este ativo do projeto de rastreabilidade Chemical Leasing da ONU." O produto custa em média R$ 120.

O uso de protetores solares vai além da ida na piscina e na praia. Dermatologistas aconselham passar o produto mesmo em casa, com luz fria e na chamada luz azul, de computadores e celulares, repassando os produtos sempre que possível. Daí a importância também de escolher cosméticos que não agridam a pele. Zonta lembra, por exemplo, que o biocápsula de zinco, revestida por jojoba, proporciona proteção solar natural, mineral, vegetal e física. "Por não ter nanopartículas, cria maior adesão e duração na pele, o que garante máxima fotoproteção", explicou.

Elas no Tapete Vermelho
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