Belo Horizonte - O técnico Carlos Alberto Parreira tem
enfrentado o problema da falta de opções para compor o time do Atlético-MG.
Quando chegou a Belo Horizonte, Parreira avisou que precisaria de reforços.
Até agora foram cinco jogos oficiais, três empates, uma derrota e uma
vitória (esta pela Copa Mercosul). Passando por dificuldades financeiras, a
diretoria do clube contratou o meia Reidner e o zagueiro Alexandre,
ex-Cruzeiro. Ambos, sem a documentação exigida para entrar em campo, sequer
estão treinando. Se não bastasse, o treinador tem convivido diariamente com
a novela da renovação do artilheiro Guilherme e com seguidas contusões dos
seus jogadores.
Para o jogo de sábado, contra o Santos, no Mineirão, Velloso, Gilberto Silva
e possivelmente Ramon não jogam por estarem contundidos.
Lincoln, expulso na última partida em Porto Alegre contra o Internacional,
está suspenso. Valdir, que foi integrado ao grupo há 11 dias, ainda não
reúne as condições física e técnica ideais, e só tem condições para 45
minutos.
Em meio a todos estes problemas, Parreira só pensa em trabalhar duro para
tentar a sua primeira vitória na Copa João Havelange. “É a nossa realidade. Temos de conviver com ela e usar a criatividade para
armar a equipe. Sei das dificuldades do clube e tenho que me adequar a ela”,
disse o treinador.
No entanto, Parreira sabe que precisa começar a ganhar, e nesta sexta, já
pensando no Santos, comanda mais um dia de treinamentos tentando corrigir as
falhas táticas de sua equipe. Para o treinador, os erros de posicionamento
do time têm sido constantes, e só com muito trabalho chegará ao ponto ideal.