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Rescindir o contrato de Paulo Nunes sai mais caro para o Grêmio
Sexta-Feira, 18 Agosto de 2000, 03h00

Porto Alegre - Pela terceira vez na semana, o atacante Paulo Nunes não treinou com seus companheiros. O problema alegado segue sendo o mesmo: gripe forte. Ontem, a atividade programada pelo técnico Celso Roth era em dois turnos, de cunho tático.

Paulo Nunes, entretanto, passou rapidamente pelo Olímpico. Conversou com o médico Paulo Rabaldo e saiu carregando os remédios receitados para tratar uma crise aguda de sinusite bacteriana.

Hoje, a expectativa é de que volte a treinar. A ausência nos trabalhos da semana causaram constrangimento e provocaram especulações naturais. Na segunda-feira, o atacante telefonou avisando que estava gripado e com febre. Não poderia, portanto, treinar. No dia seguinte, apareceu e trabalhou normalmente. Na quarta-feira, outra vez faltou. Ontem, nada de Paulo Nunes. Durante parte da preparação para a Copa João Havelange, em Canela, a gripe também encerrou nos quartos do hotel um dos ídolos da torcida na campanha do bicampeonato da Libertadores em 1995, do Brasileirão de 1996 e da Copa do Brasil de 1997.

´´O que podemos fazer se os médicos dizem que ele está gripado? – lamentou o vice-presidente de futebol Antônio Vicente Martins, que conversou com o jogador no vestiário, depois da derrota para o Santos. – Agora, se ele é caro porque tem um salário alto e não está rendendo o esperado, mais caro vai ficar se o Grêmio rescindir o contrato.

A ausência nos treinos provocou especulações sobre uma possível rescisão de contrato. Paulo Nunes ganha R$ 120 mil mensais e assinou com o Grêmio até o final de 2001. Revogar o vínculo com o clube, agora, sairia muito caro para os cofres tricolores. Desde que voltou a Porto Alegre, marcou apenas um gol, diante do 15 de Novembro, no Gauchão.

Além das gripes constantes, ficou de fora de algumas partidas devido a dores no joelho, nas nádegas e uma forte pancada na perna. Na derrota para o Santos foi duramente vaiado pelo mesmo torcedor que há quatro anos o aplaudia.

O médico Paulo Rabaldo afirmou que não há nenhum quadro crônico de sinusite no jogador.

´´Que eu saiba, pelo menos. Não lembro de nenhum outro caso de sinusite nele´´, explicou Rabaldo, que receitou antibióticos para curar a crise de sinusite.

Através de seu irmão, Antônio Raimundo, Paulo Nunes negou qualquer possibilidade de deixar o Olímpico neste momento ruim. De acordo com Raimundo, o atacante, que passou a tarde de ontem fora de casa, vai cumprir o seu contrato até o final. Mais ainda: a idéia é que o Grêmio seja o último clube de sua carreira. Aí então, aos 30 anos, irá se aposentar e cuidar dos negócios em Goiás e de seu café em Porto Alegre. Dono de fazendas na região de Pontalina, sua cidade natal, o jogador pretende ser fazendeiro.

Zero Hora


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