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Futebol americano conquista o México
Segunda-Feira, 21 Agosto de 2000, 10h31
Atualizada: Segunda-Feira, 21 Agosto de 2000, 10h33

Cidade do México – Uma partida amistosa de futebol americano reuniu 100 mil pessoas neste fim-de-semana no Estádio Azteca, na Cidade do México. A partida batizada de American Bowl, realizada há quatro anos entre o Indinapolis Colts e o Pittsburgh Steelers, mostrou que o evento caiu na graça do público. Os Steelers, preferidos dos mexicanos, perderam por apenas um ponto, 23 a 22, mas o público de mais de 100 mil pessoas não saiu decepcionado e mostrou que está totalmente familiarizado com as regras do esporte.

Se no Brasil todo grande empreendimento esportivo gira em torno do futebol, nos Estados Unidos o futebol americano é o melhor negócio do esporte, deixando para trás o beisebol e o basquete da NBA (liga profissional), que faz muito mais sucesso no Brasil do que a NFL, a liga norte-americana de futebol americano, que já tem até mesmo uma versão européia.

A temporada começa dia 3 de setembro, com 31 equipes divididas em duas divisões. Segundo o responsável pelas negociações de direitos de televisão, Jeffrey Johnson, "a NFL fatura US$ 2,2 bilhões anualmente apenas com as TVs, enquanto a NBA gera US$ 2,6 bilhões a cada quatro anos". A competição ganhou mais um aliado - a Directv vai transmitir 11 partidas por semana, além de ser um dos patrocinadores da competição. A NFL ainda conta com a tradição dos times, os shows musicais no intervalo das partidas, as brincadeiras com os torcedores e as garotas que animam a torcida, tudo bem ao gosto dos norte-americanos

Jeffrey disse que a estrutura por trás da NFL garante o sucesso durante a temporada inteira. "Somos muito democráticos. Tentamos manter sempre os mesmos times, mas às vezes as equipes não trazem bons resultados e o público começa a cair. Geralmente com a venda de ingressos fatura-se US$ 2 milhões por partida, sendo que 60% ficam com os donos da casa e 40% com o adversário."

Estima-se que em cada jogo compareçam mais de 30 mil pessoas, e quase nunca os estádios ficam vazios. "Temos uma fila de espera de até 30 anos para as pessoas que querem comprar os bilhetes", disse Philip Summers, diretor de marketing da NFL. "Os ingressos são vendidos em pacotes e não a cada partida, como no Brasil, e os preços podem variar entre US$ 46 e US$ 75 por jogo", ressaltou Summers.

Aos poucos o esporte vem conquistando espaço em outros países, como Japão e Austrália, além da versão européia do campeonato, que ainda não atingiu o auge, mas é considerada satisfatória pela NFL. "Na Europa acontece o mesmo que no Brasil. As crianças crescem assistindo somente futebol, e não estão acostumadas com a paixão e as regras do futebol americano. A intenção é mudar isso em breve, e estamos obtendo bons resultados até agora." No México, a estratégia tem dado certo, mas no Brasil, onde o esporte aidna é pouco conhecido e quase ninguém entende as regras, isso deve demorar um pouco mais para acontecer. "Mas se depender de nós, em breve o Brasil terá um jogo como esse", avisa Summers.

Jornal da Tarde


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