Por Júlio César Barros e Ricardo Negrão
São Paulo - O canoísta Sebastian Cuattrin, uma da maiores esperanças de medalhas em Sydney, disse, em entrevista exclusiva ao Terra Esportes, que sentiu a morte de perto durante o vôo que levou a delegação brasileira de canoagem de Londrina para São Paulo, nesta sexta-feira.
A seleção olímpica de canoagem escapou por pouco de um acidente no vôo da Rio Sul-SL 119, nesta sexta feira. O avião teve de ser desviada repentinamente porque um aeronave de menor porte, que estava sem o sistema de radar ligado, vinha em sua direção. O comandante fez uma manobra arriscada para evitar o choque aéreo.
“Foi por pouco. Quase viramos comida de passarinho”, foi o comentário feito por Cuattrin ao saber do que realmente havia acontecido durante o vôo, na noite desta sexta.
Segundo o atleta, logo em seguida o comandante informou pelo rádio que o avião havia passado por uma turbulência. "Já passei por turbulências, mas aquilo eu nunca tinha visto", comentou o atleta. "Foi muito rápido. Não deu para pensar nada na hora", completou. Ele ainda comentou que depois aterrissagem conversaram sobre o assunto, mas logo o susto passou. "Não foi dessa vez. Acho que Deus irá demorar um pouco mais para me chamar", finalizou.
A assessoria da empresa Rio-Sul, porém, disse que “não houve nenhuma anomalia” durante o vôo.
Redação Terra