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Superar saudade de amigo é desafio de Kanaan
Segunda-Feira, 28 Agosto de 2000, 20h36
Atualizada: Segunda-Feira, 28 Agosto de 2000, 22h35

Alexandre Tahira/Terra
Kanaan, que participou de chat na redação do Terra

Por Luiz Augusto Neto

São Paulo – Ao falar sobre o GP de Vancouver, no Canadá, próxima etapa desta temporada na Fórmula Indy, o piloto brasileiro Gil de Ferran, da equipe Mo Nunn, não resiste. Logo troca as opiniões sobre o circuito e o carro pela emoção.

“Não vai ser fácil voltar à cidade do Greg Moore. Será uma corrida diferente e difícil por causa disso. O Greg era um amigo muito querido”, afirmou Kanaan, referindo-se ao piloto canadense, morto após capotar o carro em Fontana, Califórnia, último GP da temporada passada.

A morte de Moore, piloto jovial e simpático, chocou toda a categoria, mas parece ter deixado marcas profundas em Tony Kanaan. “Não posso descartar a possibilidade de ficar muito emocionado. Prefiro nem pensar no que vai acontecer, mas optei por não fazer nenhum trabalho psicológico específico”, contou o piloto baiano, em entrevista exclusiva ao Terra Esportes. Kanaan visitou a redação da Terra na tarde desta segunda-feira e participou de um chat com internautas.

Emoção de lado, o brasileiro vai otimista a Vancouver. “Meu carro está bem preparado e gosto muito do traçado. Costumo me dar bem neste circuito de rua”, explica.

Afirmando estar totalmente recuperado do acidente que sofreu em junho, no GP de Michigan, Kanaan diz ter condições de lutar por uma vitória até o fim da temporada. “As chances de ganhar o campeonato foram por água abaixo após o acidente. Fiquei cinco corridas afastado. Mas acho possível vencer alguma das provas restantes e me igualar a outros brasileiros que venceram este ano”, torce o brasileiro, que em Michigan quebrou o antebraço esquerdo e alguns ossos da costela.

Mágoa com a TV - Falar dos bons resultados brasileiros nesta temporada contrasta com o mau humor dos pilotos com a falta de repercussão das provas no Brasil. Afinal, o SBT, emissora que detém os direitos de transmitir a F-Indy, mostra apenas VTs das provas, e ainda assim em horário pouco atraente.

“Ano que vem tem que melhorar, porque pior do que está não dá para ficar. Antes nos diziam que precisávamos vencer para alcançar o grande público no Brasil. Pois este ano ganhamos seis corridas em 13 até agora e dominamos o pódio só com pilotos brasileiros por duas vezes”, disse Kanaan. “Não estão aproveitando o produto que têm, isso não é nada bom para a gente”.

Rubinho - Ao analisar a concorrente Fórmula 1, Tony defende com unhas e dentes o amigo Rubens Barrichello. “O Schumacher nunca teve um companheiro de equipe tão forte. Infelizmente no Brasil as pessoas são muito exigentes, mas ele já está fazendo muito neste primeiro ano de Ferrari”, afirmou. Sobre o Mundial de F-1, ainda confia na equipe italiana. “Vai ser difícil, a McLaren está muito bem. Mas acho que ainda dá para a Ferrari.

Pés no chão -Tony Kanaan ocupa a modesta 19ª colocação na classificação geral da temporada, com 16 pontos. Único piloto da estreante equipe Mo Nunn, espera por melhor sorte em 2001.

“A equipe começou bem e tem futuro. Dá para ficar otimista para o ano que vem”, garante. “Sobre ser o único piloto da equipe, há o lado bom de ter todas as atenções voltadas para o meu carro, e o lado ruim, de não ter um parceiro para trocar idéias e impressões. Sem dúvida uma equipe completa precisa de dois pilotos”, sugere o piloto baiano, que tm como maior ídolo no esporte atual o ciclista americano Lance Armstrong. Um ciclista?

“Eu, assim como a maioria dos pilotos, adoto o ciclismo como principal meio de aprimorar a forma física. Então é natural admirar um ciclista”.

Ferran - “O Gil de Ferran está em uma equipe muito forte e precisa da nossa torcida. Estamos muito perto de voltar a ter um campeão brasileiro, e o Gil tem tudo para chegar lá”, falou Kanaan, referindo-se ao brasileiro da equipe Penske, terceiro colocado na classificação geral, com 106 pontos.

O líder da temporada é o americano Michael Andretti, da Newman/Haas, com 125 pontos, seguido pelo brasileiro Roberto Pupo Moreno, da Patrick, com 112.

Redação Terra


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