Rio - O argentino Daniel Passarella, treinador da seleção
de futebol do Uruguai, disse que foi traído pelos dirigentes do Nacional,
que não colocaram seus jogadores a disposição, segundo informaram as
agências internacionais. Sua declaração despertou a ira do presidente do
clube de Montevidéu, Dante Iocco, de 87 anos.
Passarella, em sua coluna diária no site "Pasión", disse que confiava no
"pacto de cavalheiros" que teve com os dirigentes dos clubes do país para
que liberassem os jogadores com antecedência para as partidas das
eliminatórias.
"A seleção deve ser a prioridade número um. O resultado de 4 a 0 contra o
Equador e a reação do estádio mostra que a torcida está comigo", disse
Passarella.
Iocco, há 62 anos envolvido no esporte uruguaio, disse não admitir ser
chamado de traidor por Passarella. "Ele só pode estar completamente equivocado", disse.