Salvador – A definição da equipe do Bahia, que vai encarar o compromisso mais difícil na Copa João Havelange até o momento, depende do departamento médico do clube e da Comissão Disciplinar da CBF. Para a vaga de Jean Elias, cumprindo suspensão automática, os mais cotados são Carlinhos e Maurício.
O primeiro será julgado hoje à noite e pode ficar impedido de jogar contra o Vasco domingo. Já o zagueiro Maurício, que era o titular da posição até sofrer uma distensão na coxa, possui a preferência do treinador, mas não tem garantias físicas para atuar.
Apesar de avaliarem seu processo de recuperação satisfatório, os médicos do Bahia não arriscam prognósticos sobre sua liberação antes de domingo. Se Maurício e Carlinhos não puderem jogar, a principal alternativa é Valder.
Na terça-feira, o Bahia treinou em dois turnos. Pela manhã, os jogadores fizeram trabalhos físicos no estádio de Pituaçu, sob o comando do preparador Carlos Alberto Lancetta. Durante a tarde, o técnico Evaristo de Macedo, mesmo com a chuva que caiu na cidade, comandou o primeiro treino tático da semana no Fazendão. O atacante Curê voltou aos gramados depois de uma longa temporada no "estaleiro".
Entretanto, ele apenas fez corridas no campo e não está liberado para integrar o elenco. Reginaldo Nascimento sentiu dores lombares e não participou das atividades da tarde. O lateral Filipe Alvim reclamou de uma contusão no joelho e treinou à parte.
Combustível adicional - Na análise de Lancetta, uma semana completa para trabalhar o condicionamento físico representa um forte combustível para o confronto com o Vasco. Ontem, os jogadores percorreram um total de 12km divididos em várias séries de exercícios. Já o técnico Evaristo de Macedo procura minimizar uma eventual superioridade do Bahia sobre o time carioca em relação ao aspecto físico. Nem o fato de o Vasco fazer três jogos num período de seis dias representa uma desvantagem na opinião do treinador. "Eles terão um bom tempo de recuperação de quinta até domingo", disse.
Sobre a estréia de Iranildo, Evaristo prefere não motivar cobranças excessivas. Ele acha que o meia/atacante vai conseguir dar um toque de categoria e criatividade ao meio-de-campo da equipe logo que estiver perfeitamente entrosado com o grupo. "Ele ainda não trabalhou com os companheiros, por isso não podemos fazer qualquer prognóstico sobre sua atuação", afirmou.