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Longboard tem prova decisiva em Santos
Quarta-Feira, 06 Setembro de 2000, 11h30

São Paulo - Valendo tanto pelo ranking paulista como pelo brasileiro profissional, a 2ª etapa do Circuito Hot Water/Stanley Classic vai reunir o que há de melhor no longboard nacional no fim-de-semana no Quebra-Mar, em Santos.

Além das feras da nova geração dos pranchões, como o vice-campeão mundial profissional e campeão mundial do ISA World Surfing Games (olimpíada do surfe), o carioca Marcelo Freitas, de 23 anos, o evento terá como estrelas alguns surfistas veteranos, que já fazem parte da história do surfe, como Chico Paiolli, Rico de Souza e Cisco Araña. Os três continuam em plena forma e mostram habilidade em cima dos pranchões.

Aos 49 anos e surfando desde 1964, Paiolli é um exemplo a ser seguido. Começou com as pranchas de madeirit (compensado de madeira utilizado na construção civil) e continua em plena atividade e muito ligado ao surfe, atuando como técnico de surfistas profissionais como Jair de Oliveira (tricampeão paulista) e Jojó de Olivença (bicampeão brasileiro e ex-WCT). Além disso, mostra habilidade competindo e enfrentando surfistas menos da metade de sua idade.

"Nem penso em parar. Mostro para esta garotada que ainda estou firme", brinca Chico. "Minha primeira prancha de fibra foi em 65 e ela existe até hoje", lembra o surfista. "Hoje, da minha geração são poucos que continuam competindo. Tem eu e meu irmão (Zé Paiolli), o Mudinho, o Rico de Souza. São poucos", destaca Paiolli, que hoje divide o seu tempo entre técnico de surfe e sua escolinha de natação, em São Paulo, onde mora.

Rico é outro referencial no surfe brasileiro. Com 48 anos, ele passou um momento delicado no ano passado, em função de uma divirticulite, que o obrigou a ficar afastado das ondas por um bom tempo. Agora, totalmente recuperado, ele continua competindo mais para uma satisfação pessoal. Porque nas ondas, ele não precisa provar mais nada. Foi tricampeão brasileiro de long em 87, 88 e 89 e tem a incrível marca de 86 viagens ao Havaí. "A garotada está muito bem, mas nem penso em parar. A competição é um compromisso para eu me manter em forma", diz Rico, que é responsável pela revelação do carioca Phil Rajzman (filho do ex-jogador de vôlei Bernard), uma das maiores promessas da categoria.

Outro surfista que tem história é Cisco Araña, 43 anos. Ele começou a competir em 72 de pranchinha e passou para o pranchão em 85. Tem uma coleção de títulos importantes, como o tricampeonato paulista profissional de long no início da década de 90 e campeão brasileiro master em 98. Este ano mostrou no Red Bull Internacional, a 2ª etapa do Brasileiro, na praia de Maresias, que está em plena forma, chegando na 5ª colocação na profissional e vencendo a master. "Ainda estou competindo como antes. E estou ansioso por este campeonato, porque vou estar em Santos, na minha terra. Espero um bom resultado", diz Cisco.

Esta etapa vai definir o time que disputará o Mundial Profissional da categoria, marcado para o início de outubro em Santa Catarina. Em função disto, várias feras estão confirmadas como Amaro Matos, atual líder do ranking nacional, Marcelo Freitas, e os dois últimos campeões brasileiros: Olimpinho (vencedor em 99) e Marcelinho do Tombo (98).

Redação Terra


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