Belo Horizonte - Tornou-se rotina nos últimos anos
falar em milhões de dólares na Toca da Raposa. Depois da venda do Fenômeno
Ronaldo ao PSV, da Holanda, em 1994, por US$ 6 milhões (R$ 10,9 milhões) , o
Cruzeiro fechou uma transação milionária atrás da outra.
Basta lembrar as negociações de Fábio Júnior com o Roma, da Itália, por US$
15 milhões (R$ 27,3 milhões); e as de Evanílson e Alex Alves, vendidos por
US$ 7 milhões (R$ 12,7 milhões) cada um para Borussia Dortmund e Hertha
Berlim, respectivamente, ambos da Alemanha.
Agora, a bola da vez é o atacante Geovanni, de 20 anos. Após fazer contra o
São Paulo o gol do título da Copa do Brasil e de ganhar um lugar cativo na
Seleção Olímpica, o atacante cruzeirense começa a protanizar algumas
especulações da imprensa européia.
Destaque para a notícia de que o jovem craque do Cruzeiro poderá ser
comprado pelo Barcelona após os jogos olímpicos de Sidney, na Austrália. A
diretoria do clube mineiro não confirma a sondagem do clube catalão, mas já
pôs um preço na fera: US$ 14 milhões (R$ 25,5 milhões).
Especulações à parte, o fato é que o Cruzeiro deverá embolsar nos próximos
dias a quantia de US$ 6 milhões pela venda do lateral-esquerdo Sorín. Dois
clubes estão interessados: o Napoli, da Itália; e o Valencia, da Espanha.
A proposta do clube italiano parou na casa dos US$ 5 milhões (R$ 9,1
milhões), enquanto que o Valencia ainda não realizou uma investida concreta.
A cúpula cruzeirense diz que o martelo poderá ser batido até o fim da
próxima semana:
´´O Napoli tem a prioridade, mas o Valencia também está interessado. O fato
é que o jogador deseja se transferir para o futebol europeu por causa das
vantagens financeiras que ele terá´´, revela o vice-presidente Alvimar
Perrella.