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Polícia tira prostitutas da vila dos jornalistas
Segunda-Feira, 11 Setembro de 2000, 09h22

Sydney - O que prometia ser um dos negócios mais florescentes dos Jogos Olímpicos de Sydney sofreu nesta segunda-feira um golpe importante, ao ser anunciada a abertura de uma investigação para apurar a entrada de um grupo de prostitutas na vila dos jornalistas. À notícia publicada pelo “The Sydney Morning Herald” sobre cinco prostitutas e sua agenciadora interrompendo uma sessão de bilhar de um grupo de jornalistas no fim de semana, se somou a investigação aberta pelos responsáveis pela segurança da Olimpíada.

“Queremos fazer-nos conhecidas sem ser ostensivas”, explicou Maria à agência australiana AAP. Originária de Cairns, no outro extremo do país, ela é uma das três prostitutas que chegaram pouco depois da meia-noite à vila e se mostrou satisfeita por te feito “excelentes contatos”.

As três mulheres cobraram R$ 540 por seus serviços e entraram na vila dos jornalistas graças a assinatura em um formulário de um funcionário de uma cadeia de televisão norte-americana. Com os passes de convidadas válidos até o dia 30 de setembro colocados sobre os seios, as três mulheres foram vistas num salão adjacente a um bar da vila, com três jornalistas dos Estados Unidos, um dos quais não pareceu muito entusiasmado, já que dormiu pouco depois.

Maria explicou que a grande quantidade de jornalistas norte-americanos e japoneses oferece boas oportunidades de negócios. “Pode se dizer que temos os direitos exclusivos aqui”, analisou, enquanto exibia seu cartão de visita, onde promete “chamadas telefônicas, disponibilidade por 24 horas, repetição de todas as fantasias”.

A “festa” terminou quando a polícia entrou no bar e perguntou às mulheres quem havia assinado seu formulário convidando-as a entrar na vila. Os responsáveis pela primeira vila de jornalistas da história olímpica garantem que o incidente não se repetirá.

Para continuar sonhando com as “duas semanas mais agitadas“ de sua história comercial, à senhora O'Malley, dona do prostíbulo “O Retiro do Executivo”, a apenas 500 metros do Parque Olímpico, resta um consolo: aplicar o inverso daquele ditado segundo o qual se Maomé não vai à montanha, esta terá que ir à Maomé.



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