Sydney - Preocupações com segurança voltaram às Olimpíadas de Sydney neta quarta-feira, quando organizadores australianos declararam que estava tudo pronto para maior show da terra.
"Estamos prontos. Fizemos tudo o que foi necessário para sediar os 28 esportes", disse Bob Elphinston, uma autoridade do comitê organizador de Sydney. Mas apesar da tranqüilidade com os preparativos, fontes ligadas à área de segurança revelaram que manifestantes ligados aos protestos violentos em Melbourne estariam visando a cerimônia de abertura dos Jogos na sexta-feira.
A polícia disse que Israel está no topo de uma lista de equipes sob risco de ataque terrorista.
Quase 30 anos após o massacre das Olimpíadas de Munique, quando 11 atletas israelenses foram mortos, o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Peter Ryan, disse que seria providenciada segurança extra para a equipe israelense.
O Ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, também demonstrou preocupação e disse temer o homem mais procurado do mundo, Osama bin Laden, que pode estar visando seu país como próximo da lista.
Uma autoridade da segurança olímpica disse à Reuters que há preocupações com ameaças à cerimônia de abertura dos Jogos, pois um líder do protesto anti-globalização em Melbourne pediu apoio para uma manifestação.
O comissário Ryan declarou a uma emissora australiana que a polícia não vai tolerar protestos que interrompam os Jogos Olímpicos.
O site da Aliança Anti-Olimpíadas na Internet tem links com os sites de manifestantes que tiveram violentos confrontos com a polícia em Melbourne, durante um encontro do Fórum Econômico Mundial nesta semana.
O site diz também que os manifestantes estão se organizando em conjunto com os aborígenes australianos, que planejam fazer um protesto pacífico para destacar suas reivindicações.
Muitos aborígenes se sentem isolados da festa das Olimpíadas, enquanto lutam contra problemas com crime, drogas e a pobreza que lhes dá uma expectativa de vida 20 anos mais curta que a dos outros australianos.