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Nadadores se familiarizam com palco das provas
Quarta-feira, 13 Setembro de 2000, 19h26

Sydney - As piscinas do Centro Aquático de Sydney foram invadidas pelos nadadores dos 44 países que vão disputar as provas da natação, a partir de sábado, todos ansiosos por conhecer, ou nadar mais uma vez, no local que será o palco de uma das competições mais cobiçadas pelo público australiano.

São 980 os nadadores inscritos nas 31 provas, masculinas e femininas, do programa olímpico, e a impressão é que todos eles foram no mesmo horário à piscina principal, no primeiro dia de treinos livres, no Centro Aquático, aberta três dias antes das disputas. Das arquibancadas, a imagem vista podia ser comparada a de um formigueiro de nadadores, em um movimento intenso de braços e pernas.

Cada nadador, inclusive os mais famosos, como o russo Aleksandr Popov, recordista mundial e que vai nadar para o tricampeonato olímpico nos 50 e 100 m, e o jovem australiano Ian Thorpe, o Torpedo, recordista mundial dos 200 e 400 m, dividia uma raia com oito e até dez outros nadadores. O movimento intenso na piscina principal, fez o Brasil mudar para a piscina de aquecimento, também bem concorrida. Lá estava grande parte dos australianos, incluindo o campeão mundial dos 1.500 m, também estrela da natação australiana, Grant Hackett.

"Todos querem nadar na hora das provas, cujas eliminatórias serão pela manhã e as finais à tarde e, por isso, a piscina fica tão cheia", explicou o técnico do Brasil, Reinaldo Dias, dizendo que mais cedo ou mais tarde os nadadores teriam de sentir mesmo o clima da competição.

Apenas as arquibancadas do moderno Centro Aquático de Sydney, com capacidade para 17,5 mil pessoas ainda estavam vazias hoje, mas isso só até sábado, quando começam as provas do programa olímpico da natação (todos os ingressos para a modalidade estão esgotados).

O revezamento 4x100 m, livre, masculino, com o prometido duelo entre os Estados Unidos e a Austrália, será uma das quatro finais do primeiro dia da natação (as outras finais serão os 400 m,livre, masculino, os 400 m, medley, feminino e o revezamento feminino 4x100 m). Vem de um norte-americano, o técnico Joe Goeken, de Gustavo Borges, a opinião que o Brasil tem chance de brigar pelo bronze na prova. "Eu ficaria desapontado se isso não ocorresse e o terceiro lugar seria muito bom para os brasileiros", observou. Os rivais direto são Rússia e Holanda, não tem dúvidas o treinador.

Goeken confia no desempenho de Gustavo e Fernando Scherer, o Xuxa, especialistas em velocidade, mas acrescenta que também será necessário que os jovens Carlos Jayme e Edvaldo Valério, o Bala, nadem bem. Sobre o duelo Estados Unidos x Austrália afirma que "é uma guerra estúpida", mas aposta no seu país. "Temos mais nadadores bem colocados no ranking."

Edvaldo e Carlos, embora novatos, estão entre os nadadores que já conheciam a piscina do Centro Aquático. O baiano Valério já nadou três vezes na piscina, localizada no Parque Olímpico de Homebush Bay, que tem a água mantida em uma temperatura constante, entre 25 e 27 graus, de 2 a 3 metros de profundidade e sistema contra marolas - para que o retorno da água que poderia bater na borda atrapalhasse os nadadores.

Edvaldo participou de três etapas da Copa do Mundo (1998, 1999 e 2000) nessa piscina e nas três vezes deixou a Austrália com a medalha de bronze, nos 100 m, livre, façanha que espera repetir, desta vez com o revezamento. "É uma piscina rápida, sem marola." Disse que está tranqüilo e sereno e vai tentar fazer a sua parte, nadando os 100 metros em um tempo inferior aos 50 segundos.

Agência Estado

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