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Declarações de Levir provocam bate-boca no São Paulo
Sábado, 16 Setembro de 2000, 13h12
Atualizada: Sábado, 16 Setembro de 2000, 13h17

São Paulo - O ex-presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, rebateu neste sábado pela manhã as críticas feitas na sexta-feira pelo diretor de futebol, José Dias, que chamou a oposição do clube de "frustrada e incompetente". Segundo José Dias, a oposição não tem moral para exigir a saída do técnico Levir Culpi. "Eles estão há 12 anos buscando o poder no clube e não conseguem por incompetência", disse.

Juvêncio, que foi presidente do clube na década de 80, lamenta as declarações do técnico Levir Culpi, que chamou o ex-presidente José Augusto Bastos Neto de "burro". E lembra ainda que a primeira declaração de Levir, quando chegou ao clube, foi a de criticar as instalações do Centro de Treinamento. "O Centro de Treinamento sempre foi um orgulho dos são-paulinos e copiado no Brasil inteiro pelos demais clubes".

Sobre as críticas mais diretas do diretor José Dias, o ex-presidente disparou: "Eu nem devia rebater suas declarações porque como diretor o Dias é fraco. Por sinal, o que leva o Levir a falar tantas bobagens é o fato do clube ter este diretor fraco no comando do futebol. Quando eu fui diretor, treinador não falava. Técnico não tem que ficar falando. Ele é pago para treinar o time".

Juvêncio diz que Levir anda muito preocupado em falar da Oposição do clube: "Dois torcedores xingam o técnico pelos maus resultados no aeroporto e ele diz reconhecer que se tratava de gente da oposição. Ele deve ser mesmo um gênio neste detalhe de reconhecimento porque, segundo o Ibope, o São Paulo tem 13 milhões de torcedores, e ele reconhece dois no aeroporto. No jogo também é a mesma coisa. A torcida vaia e ele diz que é a oposição".

O ex-presidente e um dos coordenadores da oposição do clube também disse que Levir pensa ser mais importante do que é. "Este treinador não tem importância alguma para nós. Nem damos a ele esta importância que ele imagina ter. Parece até que o auxiliar-técnico do Levir, que ganha R$ 40 mil mensais é parente dele. Não tenho certeza disso, estamos verificando se é verdade ou não. Se for, só temos a lamentar."

O que também decepcionou Juvêncio foi quando o atual técnico chamou o ex-presidente Bastos Neto de burro e comediante: “Isso é profundamente lamentável. Ele não chamou o Bastos apenas de comediante, mas de palhaço indiretamente. No São Paulo isso não é permitido. A não ser que o sr. José Dias aprove isso. O São Paulo, instituição, que é o que mais importa, não permite isso. Entre tantas bobagens por, exemplo, o treinador teve a ousadia de chamar o diretor jurídico do clube de incompetente. Ele chamou o dr. Assis, um desembargador, de incompetente. O São Paulo não permite isso. A não ser que o sr. José Dias permite."

Para Juvenal Juvêncio, a culpa de tudo é do presidente Paulo Amaral, que, na sua opinião na sabe se impor contra o comportamento do treinador: "Na primeira vez que o Levir criticou o CT do clube, o Paulo Amaral já devia ter dado um basta na situação. Devia ter colocado o sr. Levir no devido lugar. Mas não teve autoridade e a coisa descambou".

Juvêncio conta que cobrou Amaral, sobre o assunto, em uma das reuniões no clube: "Eu questionei o Paulo Amaral sobre estas barbaridades cometidas pelo treinador. E o Paulo me disse que ia tomar providências e garantiu que o Levir não ia mais abrir a boca. O Paulo ainda me falou que ia colocar uma placa no vestiário onde dizia que a multa seria de 40% para quem falasse o que não devia. Mas o treinador continuou falando mais besteiras. Acho que esta placa nem foi feita".

Agência Estado


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