Udine - O chefe da polícia de Udine, na Itália, Giuseppe De Donno, comunicou nesta quarta-feira que os passaportes comunitários de três jogadores da Udinese, entre os quais os dos brasileiros Warley e Alberto, são falsos. O outro pertence ao paraguaio Alejandro Da Silva. Os três apresentaram passaportes portugueses. A assinatura é a mesma nos três documentos e não correspondem à de nenhum funcionário autorizado. Por isso, podem ser condenados a penas que variam de três meses a dois anos de prisão por falsidade ideológica.

O policial também afirmou que a embaixada de Portugal na Itália desconhece a existência de um funcionário com o nome que figura nos passaportes dos três jogadores. “Tanto Warley como Alberto já receberam intimação para que deixem a Itália porque, de acordo com a lei, são clandestinos. O paraguaio tem 15 dias para abandonar o país, afirmou De Donno.

Após a partida entre o Varsóvia Polônia e a Udinese, realizada semana passada pela Copa da Uefa (Warley marcou o gol da vitória do time italiano por 1 a 0), os jogadores sul-americanos regressaram para a Itália sem seus passaportes comunitários, que ficaram retidos pela polícia polonesa. Na ocasião, foram descobertas irregularidades nos documentos. Em Udine, a polícia italiana solicitou a documentação de dupla cidadania de todos os estrangeiros da Udinese, que figuram como comunitários. O empresário dos dois jogadores brasileiros, o uruguaio Juan Figer, declarou desconhecer qual o procedimento utilizado por Warley e Alberto para conseguir o passaporte comunitário. Para se precaver, a Udinese emprestou Warley ao Grêmio de Porto Alegre. Alberto continua com sua situação indefinida.

Agência Estado