São Paulo - A diretoria do São Paulo começou a negociar, nesta semana, a parceria com duas empresas multinacionais, cujos nomes são mantidos em sigilo. Nos próximos dias, outros grupos estarão no Morumbi para conversar com dirigentes do clube. O acordo com uma grande companhia deve ser fechado até o início do ano que vem. A comissão, formada por ex-presidentes, definiu um modelo de parceria que está sendo apresentado às empresas.
Segundo o presidente tricolor, Paulo Amaral, o São Paulo tem um grande aliado nas discussões com o futuro parceiro: o caixa. "Conversamos com as duas empresas, mostrando um saldo de caixa, alcançado com a venda do passe de alguns atletas", afirmou. "Uma coisa é negociar tendo dívidas e outra, com dinheiro em caixa."
O tricolor já pagou todas as dívidas que teria até o fim do ano e ainda pôde fazer um bom saldo. Nos últimos meses, o clube acumulou mais de US$ 33 milhões com a venda dos passes de Marcelinho, Edmílson, Edu, Álvaro e, agora, Fábio Aurélio.
Paulo Amaral não quer deixar todo o patrimônio do clube nas mãos do parceiro, como ocorre em alguns casos. Os moldes do acordo entre Corinthians e Hicks Muse, por exemplo, não agradam totalmente ao
presidente. A empresa americana pagou as dívidas do alvinegro, mas, agora, tem direito às rendas de jogos e à quantia paga pelas emissoras de TV por direitos de transmissão.
Mais um jogador pode deixar o Morumbi. O volante Maldonado interessa ao Monaco, da França, e a um clube da Espanha. Eles pretendem pagar US$ 4 milhões pelo passe do atleta.
Desfalques - Para o jogo de domingo, contra o Gama, o técnico Levir Culpi não contará com o zagueiro Rogério Pinheiro, suspenso, e com França, que sente dores no tornozelo esquerdo.