São Paulo - Uma matéria de capa intitulada "O caixa 2 de Luxemburgo", da revista Veja que chega às bancas neste fim-de-semana, foi um dos temas da reunião deste sábado entre o ex-treinador da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
A reportagem traz detalhes sobre irregularidades cometidas pelo técnico, acusado de sonegação fiscal e suspeito de falsidade ideológica. A revista reuniu documentos que, supostamente, mostrariam que o técnico sonegou R$ 3 milhões à Receita Federal de 93 a 97.
Segundo a investigação da Receita, citada pela revista, Luxemburgo recebeu grandes depósitos em dinheiro, que não foram declaradas. Um deles atingiria R$ 420 mil.
Entre os depositantes, segundo a Veja, figura Renato Duprat Filho, ex-presidente do Santos, time já treinado por Luxemburgo, e um empresário do futebol, Eduardo Sakamoto, que faz a intermediação de jogadores para o futebol japonês.
A reunião confirmou a saída do treinador do comando da seleção brasileira. Por conta das informações reveladas na reportagem, a conversa entre Luxemburgo e Teixeira não foi amígável, segundo a rádio K.