Rio - Apesar da boa campanha na primeira fase do Módulo
Amarelo da Copa João Havelange, na qual foi o segundo colocado do Grupo B,
com 30 pontos, o São Raimundo vive um dilema que atinge diretoria, membros
da comissão técnica e jogadores. A dúvida diz respeito ao local onde a
equipe deverá realizar o jogo de volta contra o Bangu, pela segunda fase da
competição.
Os dirigentes não sabem se devem manter a partida na Colina, onde o São
Raimundo vem jogando durante todo o campeonato, ou se a transferem para o
Vivaldo Lima, o Vivaldão.
A primeira opção tem a vantagem de ser o local de treinamento dos jogadores,
facilitando a adaptação. O Vivaldão, por outro lado, é bem maior e
suportaria uma carga superior a 15 mil torcedores, capacidade da Colina.
Apesar da divergência de opiniões, a tendência é de que o jogo vá mesmo para
o Vivaldão, embora nada esteja decidido.
A seu favor, estão os que defendem a necessidade de um estádio maior e com
mais conforto, com um gramado e iluminação de melhor qualidade.
Os que preferem a Colina alegam que o time poderia sentir problemas de
adaptação ao gramado maior e que a torcida é um fator decisivo no estádio.
O técnico Aderbal Lana já afirmou que caso o escolhido seja o Vivaldão, a
equipe precisará de um período de treinamentos no estádio para fazer a
adaptação ao gramado.
O superintendente da Fundação Vila Olímpica de Manaus, Arnaldo Santos,
adiantou, em Maceió, que o Vivaldão estará à disposição do São Raimundo se o
clube realmente requisitar o local para os seus treinos e jogos.
Sobre os adversários da próxima fase, Aderbal disse que apenas o São Caetano
parece estar um pouco acima dos outros. Segundo ele, os demais se encontram
em um mesmo nível e lutarão muito pelas vagas na final.