São Paulo - Aos amigos jornalistas de Porto Alegre, onde tem colunas em jornais e é colaborador de algumas emissoras de rádio, Falcão mandou um recado: não aceita o convite para assumir o cargo de diretor de Seleções na CBF. Falcão está satisfeito com o seu trabalho na imprensa, como colunista e comentarista de TV Globo.
Quando deixou a Seleção Brasileira em 1991, depois da derrota do Brasil na Copa América e por discordar dos métodos de Ricardo Teixeira, Falcão havia elaborado um projeto especial com núcleos da Seleção espalhados nas principais regiões do País. A CBF desprezou o projeto. Falcão só aceitaria o convite se fosse para ter autonomia total. Com Antônio Lopes como comandante, Falcão prefere não se expor.
Até porque Falcão nunca esqueceu a mágoa de ter sido mandado embora depois da Copa América - competição em que foi proibido de chamar qualquer jogador que houvesse disputado a Copa do Mundo de 1990. Levou um time inexperiente, perdeu e não teve respaldo algum da CBF.