Orlândia - Ser campeão brasileiro pela nona vez em 30 anos de hipismo é o objetivo do cavaleiro Vítor Alves Teixeira no restante da temporada nacional. O título brasileiro será disputado daqui a três semanas, em Porto Alegre. "O meu desejo é ser novamente campeão", confirma Vítor, de 42 anos, que além dos oito títulos nacionais tem cinco vice-campeonatos em 15 competições. Ser o melhor do Brasil seria um consolo para Vítor, que não teve Jolly Boy em boa forma para classificar-se para os Jogos Olímpicos de Sydney.

Nesta sexta-feira, na prova da série forte do Concurso Internacional de Saltos Agromen, em Orlândia (SP), Vítor mostrou que o cavalo Jolly Boy, mesmo depois de ter ficado fora da Olimpíada, pode vencer importantes provas nacionais. Dez dos 35 conjuntos que disputaram a prova, na pista de grama do Centro Hípico Agromen, com obstáculos a até 1,45 m de altura, foram para o desempate.

Vítor e Jolly Boy venceram sem faltas, no tempo de 32s69. Também sem faltas, Pedro Fiorini/Leviatã foi segundo (34s59), seguido por Rodrigo Sarmento/Markis (36s01).

Vítor, que também compete em Orlândia com as éguas Folie e La Petit Lara, considera que tem chances de vencer o Agromen, mas vai enfrentar rivais importantes como Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, e Bernardo Rezende Alves, todos integrantes da equipe medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999. Os três disputam as provas da série principal neste sábado, às 15 horas, e domingo, às 15h30, no Centro Hípico Agromen, em percursos armados por Guilherme Jorge, um dos courses designers dos Jogos Olímpicos de Sydney, e por Hélio Pessoa, irmão do cavaleiro Neco Pessoa.

O concurso do Agromen, um dos principais haras do Brasil, termina domingo. Somará 38 provas, 895 animais, cavaleiros do Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Peru, Chile e Brasil e tem dotação de R$ 110 mil em prêmios.

Agência Estado