São Paulo - A seleção brasileira de handebol feminino está treinando forte e já está quase pronta para a estréia no Campeonato Pan-Americano que será disputado de 31 de outubro a 5 de novembro em Aracaju. A rodada inaugural marca para a próxima terça-feira Argentina x Colômbia às 15h, Uruguai x México às 17h e Brasil x Groenlândia às 20h30, logo após o cerimonial de abertura.

Segundo o técnico Digenal Cerqueira, a Groenlândia deve ser o adversário mais difícil do Brasil. "Teoricamente, somos favoritos. Mas é preciso jogar, e bem, para conquistar o título. Com a ausência de Cuba, a Groenlândia deve ser o nosso maior adversário, pois tem muito do handebol europeu, da escola dinamarquesa, bicampeã olímpica", disse o treinador.

Metade da seleção brasileira não esteve no grupo que conquistou o honroso oitavo lugar nos Jogos Olímpicos de Sydney. O treinador deixou de fora Meg Montão, Chana, Dilane, Viviani Jacques, Alessandra e Fátima, além de ter tido necessidade de cortar Daly por contusão. Foram chamadas como novidades: Ana Maria, Aline Paraíba, Jaqueline, Kelly, Kátia, Simone, Célia e Flávia, esta para o lugar de Daly.

As 16 jogadoras têm feito trabalho físico, técnico e tático fortes no Iate Clube de Aracaju e quarta-feira, possivelmente no Sesi, fazem o primeiro coletivo, para ganhar entrosamento e permitir ao treinador a definição da equipe da estréia. "Vamos definir um padrão de jogo e explorar bastante os contra-ataques"- diz Digenal.

São oito jogadoras da AA Guaru (Meg Conte, Sandra, Viviani Emerick, Ana Maria, Rosana, Aline Paraíba, Jaqueline e Lucila, campeãs paulistas), uma do Mauá/Universo/RJ (Zezé), duas do Vasco (Aline Chicória e Simone), uma do Mesc/São Bernardo (Valéria), uma do Jundiaí Handebol Clube (Kátia), uma do Blumenau (Kelly), uma do Osasco (Flávia) e uma do Clube Olímpico de Maringá (Célia).

Redação Terra