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Leila Sobral abre processo contra o COB
Segunda-feira, 30 Outubro de 2000, 22h06
Atualizada: Terça-feira, 31 Outubro de 2000, 08h30

São Paulo - Uma contusão no joelho esquerdo na partida contra o Canadá, no Pan-americano de Winnipeg, em 1999, é o motivo pelo qual a ala Leila Sobral entrou na 3ª Vara Civil da Justiça Estadual de Campinas, em setembro, com uma ação pública contra o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A atleta pede uma indenização de R$ 13 milhões por perdas e danos materiais e morais, cálculo que segundo seu advogado, Pedro Augusto Adib, leva em consideração o salário médio por mês (R$ 25 mil) multiplicado pela expectativa de atividade (15 anos). Na Olimpíada de Sydney, o COB gastou R$ 23 milhões, com 205 atletas.

O COB aguarda comunicado oficial da Justiça. Segundo a entidade, a resposta será dada quando for necessário na "esfera escolhida pela atleta" e baseada nos relatórios do médico do COB na época, Arnaldo Santiago, falecido ano passado.

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, estranhou a atitude de Leila. "Desde o início do ano ela recebe ajuda de custo e pagamos a fatura da sua fisioterapia", declarou. "Fizemos o nosso papel, o COB também e não vejo motivo para isso."

A jogadora e administradora do Quaker/Jundiaí, Karina Rodrigues, que pagou a operação da ala Leila após o Pan-americano, acredita que a irmã da pivô Marta e da lateral Márcia, precipitou-se. "Temos de lavar a roupa suja em casa", declarou. Karina explica que o clube que administra - na temporada passada chamava-se Knorr/Campinas - arcou com as despesas da operação, mas não chegou a contratá-la, fechando contrato com a irmã Márcia. "Ficamos sensibilizadas com a situação dela e raspamos o tacho para ajudá-la." Com a seleção, Leila conquistou o ouro no Mundial de 1994 e a prata na Olimpíada de Atlanta, em 1996.

O COB e a CBB afirmam que se colocaram à disposição de Leila quando a delegação brasileira voltou de Winnipeg. Segundo as entidades, Leila recusou-se a fazer a cirurgia com o médico do COB, Arnaldo Santiago. O COB alega ainda que ficou à caça da atleta por meses e até a passagem de avião de São Paulo para o Rio, cidade onde Santiago trabalhava, havia sido comprada.

Leila, que tratava-se apenas com fisioterapia, participou dos Jogos Abertos do Interior, em Ribeirão Preto, teve a contusão agravada. Em dezembro, operou com o ortopedista Paulo Paes Pereira com a ajuda de Karina. No início do ano, Leila foi convocada por Antônio Carlos Barbosa para a disputa de amistosos com a seleção, mas vetada pelo médico César de Oliveira.

Segundo a CBB, desde então, recebe ajuda de custo e tem a fisioterapia bancada pela entidade. Muitas vezes, a atleta "esquece" de buscar o cheque e em março, chegou a abandonar o tratamento com o fisioterapeuta Nivaldo Baldo. "Fisioterapia não faz milagre", opina Karina. "É 50% de ajuda médica e 50% do atleta. Se não há esforço, fica difícil." Leila não foi encontrada pela reportagem.

Agência Estado


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