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Equipe brasileira do Paris-Dacar caça problemas
Terça-feira, 31 Outubro de 2000, 14h30

São Paulo - Os pilotos da equipe brasileira que irá disputar a partir de 1º de janeiro a edição 2001 do rali Paris-Dacar ‘mergulha’ nesta quarta-feira em uma expedição pela Serra da Canastra, em Minas Gerais. O objetivo é encontrar problemas. O time nacional vai buscar trechos que ofereçam as mesmas dificuldades que eles devem encontrar nas primeiras quatro etapas da prova apelidada de Rali da Morte.

Partindo da capital francesa, o rali tera 12 mil quilômetros e vai cortar seis países da Europa (França e Espanha) e África (Marrocos, Mali, Mauritânia e Senegal) até 21 de janeiro. A expedição rumo à serra em Minas Gerais começa com um trecho entre São Paulo e Ribeirão Preto, onde, a 120 km da Serra da Canastra, o time faz uma revisão geral nos equipamentos. “Como vamos ficar quatro dias treinando na serra, é preciso que tudo esteja em ordem”, diz Klever Kolberg.

Esta será a 13ª participação de uma equipe nacional na prova. “Simular as condições que encontraremos no deserto é um dos melhores caminhos. Os europeus já estão participando de outras provas e realizando treinamentos na África. Com esta tática podemos transformar uma desvantagem em oportunidade”, disse Klever Kolberg.

Já Juca Bala e Luiz Mingione, que estavam na cidade de Sumaré (SP), realizando um treinamento técnico mecânico no CTA da Honda, seguiram direto para Ribeirão, onde encontram Klever e André Azevedo. “Precisamos nos habituar com as novas motos e com a pilotagem em pedra, o que não falta tanto na região da Serra da Canastra quanto no Marrocos. Também podemos continuar os testes e desenvolvimento de pneus com a Pirelli, já que é o equipamento que mais sofre com este tipo de terreno”, disse Juca Bala.

André mais uma vez vai disputar a categoria caminhões. “Treinar neste tipo de região é muito importante, já que na região mineira encontramos montanhas que são cercadas por pistas estreitas e sinuosas, como a região do Atlas. E há também muitas erosões e uma quantidade enorme de pedras, que acabam com os veículos. Então, além da pilotagem, podemos também testar o limite da resistência mecânica”, disse.

Redação Terra


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