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Atuação e gol amenizam sofrimento de Cápria
Sexta-feira, 03 Novembro de 2000, 00h43

Belo Horizonte - Os “gringos" sempre tiveram passagens marcantes pelo Atlético. Os uruguaios Mazurkiewicz, Cincunnegui, Olivera e o argentino Galván brilharam com a camisa alvinegra. Outros, como o zagueiro uruguaio Kanapkis e o goleiro argentino Ortiz fracassaram. Mas, Diego Capria, de 28 anos, parece estar no caminho do sucesso. O zagueiro argentino foi o autor do gol que consolidou a vitória de 2 a 0 sobre o Boca Juniors, quarta-feira, no Mineirão, pelas quartas-de-final da Copa Mercosul. Capria cobrou uma falta, com violência e precisão, aos 36 minutos do segundo tempo, superando o goleiro Córdoba.

“Me emocionei bastante, quando a torcida gritou meu nome", confessou Capria, recompensado após superar uma fratura na tíbia direita, sofrida pouco depois de sua chegada ao Atlético, numa disputa de bola com Sandro Barbosa. Por causa da lesão, o zagueiro argentino só pôde estrear oito meses depois de sua contratação. “Estou agradecido com todos aqueles que me apoiaram e me incentivaram como a diretoria, a torcida, os companheiros, familiares e o técnico Humberto Ramos, que acreditou em mim, mesmo quando quebrei a perna", declarou.

A recuperação de Capria exigiu muita paciência. O zagueiro retornou aos treinos depois de cinco meses de afastamento, mas continuou sentindo dores na perna. Constatou-se que a fratura não estava totalmente consolidada. “Passei o restante da fase de recuperação em Buenos Aires e retornei três meses depois", lembrou.

Capria estreou no empate em 2 a 2 contra o Grêmio, no dia 22 de outubro. Ele teve uma atuação razoável. Contra o São Paulo, Capria se apresentou melhor, apesar da derrota por 2 a 1, no Morumbi, mas foi contra o Boca Juniors que o zagueiro argentino conquistou a torcida atleticana. Com raça e técnica, Capria não apenas defendeu, como apoio o ataque e sempre esteve presente na área do Boca Juniors nas cobranças de escanteio. Sua grande atuação foi premiada com o gol de falta. No lance, ele mostrou personalidade. Guilherme se apresentou, mas Capria pediu para fazer a cobrança. “Fui na direção ao Guilherme e pedi para bater. Tive a felicidade de marcar", disse.

O zagueiro sempre foi cobrador oficial de faltas nos clubes onde passou - Chacaritas Juniors, Huracan e Racing, todos da Argentina. “Sei que existem outros cobradores no Atlético, mas se me derem a oportunidade estarei sempre pronto para bater", garantiu. Mas a alegria de Capria pode durar pouco. O seu contrato termina no dia 31 de dezembro. “O meu desejo é ficar, porque tenho muito ainda que mostrar. Praticamente não joguei", concluiu o zagueiro, que está emprestado, com o passe estipulado em US$ 1 milhão. O Atlético pagou US$ 150 mil pelo empréstimo.

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