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Quenianos são favoritos na Maratona de Nova York
Sábado, 04 Novembro de 2000, 22h11
Atualizada: Sábado, 04 Novembro de 2000, 22h15

Nova York - Mais uma vez, a Maratona de Nova York, que terá sua edição 2000 neste domingo, promete ser um duelo entre dois quenianos. De um lado, John Kagwe, bicampeão em 1997 e 1998, tenta um bom resultado depois de um ano mais do que atribulado. Do outro, Japhet Kosgei, campeão da Maratona de Tóquio deste ano, quer provar que sua ausência na equipe queniana na Olimpíada de Sydney foi uma injustiça.

Da dúzia de quenianos que irá disputar a maratona, Kosgei é considerado o grande favorito por causa de seus resultados durante o ano, especialmente em Tóquio, quando estabeleceu o tempo de 2h07min15. Para o maratonista, uma vitória em Nova York seria a prova definitiva que sua exclusão da equipe olímpica foi motivada por questões extrapista. "Eles não deram uma razão legítima", diz.

Kagwe, por outro lado, não conseguiu resultados expressivos em 2000, mas não se queixa da sorte. Em fevereiro, sua família ficou acuada por uma gangue de bandidos, que invadiu sua casa e roubou quase tudo o que tinha de valor. "Eles ameaçaram incendiar a casa com minha mulher e filhos dentro caso não saíssem de lá", conta.

Depois do assalto, novo susto, em março, quando, durante um temporal, Kagwe sofreu um acidente automobilístico. Seu carro ficou totalmente destruído. "Foi um milagre: saí sem um arranhão", afirma. O acidente não foi capaz de tirar o maratonista das pistas, mas um furúnculo na panturrilha sim e o atleta só voltou aos treinos normais no último mês. "Acho que Deus está voltando a sorrir", aposta.

No feminino, a mexicana Adriana Fernandez vai lutar pelo bicampeonato. A principal adversária será a recordista mundial, a queniana Tegla Loroupe.

Mudança - O Brasil tem 436 atletas inscritos na maratona. Entre eles está Márcio Luiz, que foi o melhor do País no ano passado, com a 87ª posição. O resultado mudou a vida do corredor, que trabalhava no setor de laticínios do supermercado Pão de Açúcar e corria nas horas vagas. Agora, o maratonista treina em tempo integral, como atleta contratado da empresa, que vai levar outros 99 funcionários na competição.

"Treinei mais forte do que no ano passado", diz Márcio, que pretende mudar a estratégia este ano em relação ao que fez em 1999. "Da outra vez eu comecei forte e fiquei muito cansado no final", conta. "Agora vou com mais calma no começo."

O prefeito de São Paulo, Celso Pitta, também participará da prova.

Cadeiras de roda - Uma das novidades deste ano é que a competição em cadeiras de rodas passará a ser oficial. Os vencedores terão direito a prêmio e cerimônia. Outra mudança dos organizadores está na premiação, que, pela primeira vez, será igual na categoria masculina e feminina. Os vencedores vão ganhar US$ 65 mil e um carro. Os vice-campeões ficam com US$ 30 mil e os terceiros colocados, com US$ 15 mil.

Agência Estado


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