Santos - Nesta quinta-feira o esforço da equipe santista era no sentido de apagar os focos da crise, mantendo a concentração para o jogo de sábado, contra o Sport, na Vila Belmiro pela Copa João Havelange. Por isso, os jogadores preferiam falar da vitória e das chances.
"Foi um resultado justo e confirma que o time está vivo na competição", disse o meia Robert, referindo-se aos 2 a 0 sobre a Portuguesa, na noite de quarta-feira. "Não podemos relaxar", emendou o lateral Michel. Para ele, "só resta ao Santos ganhar as três partidas que faltam, única chance de conseguir a vaga".
Se o resultado positivo surgiu depois de uma longa série de sete jogos em que o time havia perdido cinco e empatado dois, o mais animado era Claudiomiro, autor do primeiro gol. "Tive muita confiança, pois permaneci na área quando a bola já tinha saído", comentou, admitindo que foi recompensado: "o Edmundo pegou a bola na seqüência e eu estava nas costas do zagueiro e pulei mais do que ele quando a bola chegou".
O que chateava o zagueiro era o quinto cartão amarelo, que vai tirá-lo do jogo de sábado contra o Sport. "Sabia que estava com quatro cartões e evitei fazer a falta, mas não teve jeito". Mesmo assim, não contava com a punição naquele lance. "Agora, vou ficar na torcida, mas queria mesmo era estar em campo nessa partida decisiva".
Contabilizados os três pontos, Parreira comentou: "tínhamos quatro grandes passadas pela frente e agora temos três". Para diminuir a pressão sobre o grupo de jogadores, ele prefere pensar em um jogo por vez. "Temos que nos preparar para a partida contra o Sport e não adianta ficar pensando no Guarani e no Botafogo". Gostou da vitória, mas não quer excesso de qualquer tipo: "ainda não ganhamos nada", comentou o prudente treinador.