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Rubinho espera Fórmula 1 mais rápida em 2001
Terça-feira, 14 Novembro de 2000, 15h31
Atualizada: Quarta-feira, 15 Novembro de 2000, 02h01

Reuters

São Paulo - Chave de fenda na mão, vestindo toda a indumentária da Fórmula 1, macacão, sapatilha, Rubens Barrichello substituía nesta terça-feira, descontraído, no kartódromo da Granja Viana, a viseira do seu capacete. A cena não lembra em nada as tensões vividas nos dias de corrida de F-1.

"Isto aqui é um grande lazer para mim", disse antes de sair para treinar para as 500 Milhas de Kart, onde correrá ao lado de Christian Fittipaldi e Tony Kanaan.

A cada parada nos boxes o piloto da Ferrari solicitava mudanças no kart. Enquanto os mecânicos as providenciavam, ele falou da próxima temporada de F-1, do seu ano de estréia numa equipe de ponta e até do sucesso dos brasileiros na Fórmula Indy.

"As pessoas vão se impressionar com o aumento da velocidade da F-1 em 2001", previu.

"A guerra dos pneus, agora de volta, o que na minha visão é sadio, tornará os carros bem mais rápidos." Com a saída da Goodyear do Mundial, no fim de 1998, a Bridgestone forneceu pneus sozinha para todos os times. A partir do ano que vem os japoneses enfrentarão a concorrência da Michelin, cujos pneus equiparão os carros da Williams e da Jaguar, por enquanto.

Ferrari e McLaren continuarão sendo as principais escuderias da F-1.

"Pode até ser que um de nós produza um carro quatro décimos mais rápido que o outro, mas quem estiver atrás chega lá, recupera essa diferença." Esse foi um dos ensinamentos que a experiência numa organização vencedora lhe deu. Em 2001, será a sua segunda temporada numa equipe de ponta. Ele comenta suas perspectivas. "Cometi um erro este ano ao estabelecer objetivos muito elevados logo de cara e isso me deixou algumas vezes bastante ansioso." Por conta do aprendizado, não está planejando nada para o próximo Mundial. "Quero vencer, lógico, mas sem impor metas imediatas."

O fato de Michael Schumacher ter vencido nove provas no ano diante de apenas uma sua não o incomoda. "O que seria de se esperar de mim, no primeiro ano na Ferrari, três primeiros lugares?", questiona.

"Se considerarmos que no Canadá eu não venci porque a equipe me orientou a não tentar a ultrapassagem no Michael e na Inglaterra o carro quebrou quando também poderia ter sido primeiro, então esse objetivo foi atingido", argumenta. "O próprio Michael me perguntou lá no Japão, já no fim da festa do título, onde eu tinha buscado algumas voltas bem rápidas que dei durante a corrida." Esse é o tipo de reconhecimento importante, destacou. "Queria ser, nesse primeiro ano, o seu mais competitivo companheiro de equipe e consegui."

Parece ser bem provável, para Rubinho, que a diferença de pontos entre o que conquistaram Ferrari e McLaren e as demais escuderias diminua em 2001. "Não será tão dramática como este ano." A Ferrari foi campeã entre os construtores, com 170 pontos, a McLaren ficou em segundo, 152, mas a terceira colocada, a Williams, somou apenas 36. "Se os pneus da Michelin funcionarem bem, a Williams deverá crescer significativamente em 2001", projetou.

Ele se arrisca a dizer também que Luciano Burti, brasileiro que correrá pela Jaguar, "surpreenderá" a F-1. "Não vou poder mais dar dicas para ele. Ainda ontem (segunda-feira) ele me ligou para saber para que lado viram as curvas de Nurburgring." Como o regulamento da F-1 não permite treinos até 30 de novembro, Burti está treinando com um carro de F-3 em algumas pistas desconhecidas por ele.

O sucesso dos pilotos brasileiros da F-Indy é motivo de satisfação para Rubinho. "Sou amigo de todos eles. Na corrida da Austrália eu estava lá e com aquele ambiente descontraído da Indy nos divertimos muito." Não há concorrência entre as duas categorias, F-1 e F-Indy, na sua opinião. "Acho que o Emerson, o Piquet e o Senna criaram a cultura da F-1 no Brasil e até nos nossos piores momentos no Mundial o brasileiro assistia às corridas."

Quem irá acompanhar as transmissões da Indy, em razão de os representantes do País estarem vencendo, não deixará de interessar-se pela F-1, explica. "Gosto muito da Indy, mas não posso deixar de reconhecer que existe uma disparidade técnica em relação à F-1." Na penúltima edição das 500 Milhas de kart da Granja Viana Rubinho venceu com a mesma formação deste ano, tendo como companheiros Christian e Tony.

A Ferrari não se opõe a sua participação no evento. "Desde que não haja nenhum confronto de patrocinadores com aqueles que nos apóiam." A largada será sábado à meia-noite e a chegada domingo, às 11h40. Vários outros pilotos irão disputar a competição, como o próprio Luciano Burti, Felipe Giaffone, da F-Indy Lights, Ricardo Mauricio, da F-3000, Antônio Pizzonia, campeão da F-3 britânica, além de alguns dos melhores kartistas do País, como Rubens Carrapatoso, Sérgio Gimenez, Danilo Dirani, dentre outros.

Agência Estado


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