São Paulo - A partida da Portuguesa deste domingo, contra o Atlético-PR, às 16 horas, no Canindé, pode ser a despedida do técnico Lula Pereira do clube. O treinador não tem a aprovação de seu trabalho por integrantes da oposição e por parte da torcida, pelo fato de a equipe ter sido eliminada da Copa João Havelange. Apesar disso, conta com o apoio do presidente Amílcar Casado e ainda sonha em renovar o seu contrato.
Para isso, terá de conquistar uma vitória convincente e trazer de volta a confiança dos torcedores. Jogando no Canindé a tendência é boa, pois a Lusa marcou a maioria dos seus pontos em seu campo. Dos 11 jogos que realizou como mandante, venceu 7, empatou 2 e perdeu 2.
O grande número de desfalques e o fato de o adversário paranaense estar brigando para terminar nas primeiras colocações para obter uma vantagem na próxima fase da João Havelange podem ser fatores complicadores.
O técnico Lula Pereira não terá Roger, Evandro, Simão, Marquinhos e Claudinho Baiano, suspensos, e corre o risco de ainda não poder contar com Émerson, Cléber e Irênio, contundidos.
A improvisação vai ser a forma de driblar a falta de armadores. Edson Pelé pode ser recuado para o meio-de-campo na armação das jogadas, ao lado do volante Sandro Fonseca, que seria liberado para avançar ao ataque.
A motivação fica por conta dos jogadores que vão entrar em campo, pois terão a obrigação de mostrar serviço para serem contratados, casos dos laterais Júlio César e Edílson, do zagueiro Tinho e dos atacantes Vinícius Carioca e Júnior Amorim.