São Paulo - Humildade, humildade e humildade. “Se tem algo que não admito é falta de seriedade. Temos um bom time, bons jogadores, ótimo ambiente, mas ninguém é imbatível. Nosso grupo está em formação e temos muito ainda que aprender”, prega o técnico Jair Picerni, um dos treinadores que já entrou para a história do Azulão. A derrota (3 a 1) para o Paraná, sábado, no Parque Antártica, na decisão do Grupo Amarelo, deixou Picerni irritado com algumas “desatenções” .
Campeão paulista da Série A-2 deste ano, além do milagre de levar o time às oitavas-de-final do Módulo Azul, o que grandes clubes brasileiros não conseguiram, Picerni cobra a falta de atenção da defesa e promete um time com “gana” na seqüência da copa. “Contra o Paraná, na verdade, ficamos olhando o time deles jogar. E deu no que deu”, repetiu, sisudo, Picerni.
Sob o comando de Picerni, em nove meses, ficou patente a disposição ofensiva do São Caetano marcando 112 gols e sofrendo apenas 44 nas partidas pela Série A-2 paulista e pela Copa João Havelange. Nos quatro jogos disputados no Parque Antártica, pela série mata-mata, o São Caetano marcou 16 gols e sofreu 10. “Nosso time sai jogando em busca do gol. Por isso, toma gols. Só não podemos é levar gols esquisitos, como o segundo diante do Paraná”, ilustrou Picerni, que ainda não renovou contrato. “O contrato ainda não está assinado, mas bem encaminhado”, declarou o vice-presidente, Luiz de Paula, o Batata.