Brasília - Durante o depoimento na CPI da Câmara, os dois médicos que integraram a comissão técnica da seleção brasileira na Copa de 98, Lidio Toledo e Joaquim da Matta, divergiram sobre o diagnóstico do atacante Ronaldinho. Para da Matta, o jogador sofreu uma crise convulsiva. Já Lidio afirmou que o quadro de convulsão não se concretizou. “A meu ver, Ronaldinho teve uma distonia neurovegetativa”, afirmou Toledo.
Lidio Toledo também responsabilizou o colega Joaquim da Matta pela liberação de Ronaldinho para a disputa da partida contra a França. Segundo Toledo, a equipe médica da clínica francesa, que fez os exames no atacante, liberou Ronaldo com apenas uma recomendação: “Que não fizesse gol”. O Brasil perdeu a final por 3 a 0.