Buenos Aires - O ex-craque Diego Maradona declarou nesta quarta-feira, em entrevista ao jornal argentino Olé, que seria um sonho poder se despedir do futebol participando da próxima partida da seleção de seu país contra o Brasil, válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas.
"Quero apoiar a cabeça em uma almofada e despertar para ir jogar no Monumental de Nuñes, pela seleção", declarou em tom de entusiasmo o ex-craque argentino. Porém, Maradona sabe que suas condições físicas são precárias e, por isso, afirmou que o técnico Marcelo Bielsa teria que submetê-lo a treinar durante um mês para que conquiste condição de jogo.
Sobre as atuações da seleção argentina, Maradona comentou que falta fantasia ao time, e que convocaria jogadores como Caniggia, Aimar e Batistuta para o ataque da seleção.
Maradona não vai poder acompanhar a partida de seu clube de coração, o Boca Junior, contra o Real Madrid, válida pela Copa Intercontinental, no próximo dia 28 de novembro, no estádio nacional de Tóquio, pois a legislação japonesa não permite a entrada no país de pessoas que já se envolveram e foram julgadas por consumo e tráfico drogas.
A respeito da eleição promovida pela Fifa para saber qual será o melhor jogador de todos os tempos, Maradona declarou que tem boas chances. "Tenho 12 anos de Europa, Pelé não tem, mas pelas denúncias sobre corrupção na Fifa, devo ficar em 26º", afirmou o ex-craque.
Ao término da entrevista, Maradona disse que pretende voltar a Cuba para continuar o tratamento que vem fazendo contra consumo de cocaína.